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Facebook suspende conta de Donald Trump por dois anos

Após elogiar as invasões do Capitólio, em janeiro deste ano, a conta de Trump já estava suspensa temporariamente

atualizado

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Drew Angerer/Getty Images
trump usa mascara após testar positivo coronavirus
1 de 1 trump usa mascara após testar positivo coronavirus - Foto: Drew Angerer/Getty Images

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá suas contas do Facebook suspensas até janeiro de 2023. A rede social anunciou a suspensão e afirmou que os perfis só serão restabelecidos depois do prazo estabelecido se houver “condições de segurança”.

Desde quando elogiou os invasores do Capitólio, em 6 de janeiro deste ano, Trump tinha, até então, suas contas no Facebook e Instagram temporariamente detidas. O Conselho de Supervisão de Conteúdo independente propôs prosseguir com a suspensão por dois anos.

O ex-presidente já está com sua conta do Twitter permanentemente suspensa.

Segundo o portal UOL, Nick Clegg, vice-presidente de assuntos globais do Facebook, afirmou que a suspensão do perfil de Trump aconteceu devido à gravidade das circunstâncias.

“Acreditamos que suas ações constituíram uma violação grave de nossas regras que merecem a maior penalidade disponível sob os novos protocolos de aplicação”, disse Clegg.

Após o período determinado de dois anos, o vice-presidente declarou que a empresa procurará especialistas para avaliar se houve diminuição de risco para segurança pública. No caso de ser avaliado que o risco continua, a suspensão será ampliada por mais um período e novas reavaliações serão feitas.

Políticas da empresa

O Conselho de Supervisão de Conteúdo é composto por especialista responsáveis por avaliar a moderação de conteúdo. Em maio deste ano, eles sugeriram que a suspensão do ex-presidente fosse mantida e observaram que as políticas da rede social são vagas, confusas e precisam ser transparentes.

No dia em que o Senado americano atestou a vitória nas eleições de novembro de 2020 do atual presidente Joe Biden, em 6 de janeiro deste ano, Donald Trump recomendou que manifestantes marchassem em direção ao Capitólio e tentassem impedir o evento.

Além disso, durante o período eleitoral, as redes sociais começaram a advertir o público sobre postagens que continham informações falsas ou não checadas feitas pelo ex-presidente. Trump escrevia frequentemente que as eleições haviam sido fraudadas, mesmo que nunca tenha apresentado provas que comprovassem isso.

Depois do Capitólio ser invadido, o então presidente foi suspenso das plataformas por algumas horas. O Twitter anunciou a suspensão do político dois dias depois do evento, em 8 de janeiro. As redes YouTube e Snapchat também penalizaram Donald Trump.

Sem distinção no tratamento de conteúdos

Ontem (3/6), o Facebook informou que cancelaria sua política de colocar o discurso de políticos como alvo total do interesse público e imune da aplicação das regras de conteúdo da plataforma que censuram, entre diversos aspectos, o discurso de ódio.

Assim, Nick Clegg afirma que, segundo as novas regras, “quando avaliamos o conteúdo para ser notícia, não trataremos o conteúdo postado por políticos de forma diferente do conteúdo postado por qualquer outra pessoa”.

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