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Extrema direita cresce, mas centro segue líder no Parlamento Europeu

Projeções iniciais indicam que o Partido Popular Europeu, de centro-direita, deve conquistar 186 das 720 cadeiras do Legislativo da Europa

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Parlamento Europeu
1 de 1 Parlamento Europeu - Foto: Reprodução/X

Partidos da extrema direita europeia ganharam espaço no Parlamento Europeu, mas não a ponto de desbancar o bloco de centro formado por centro-direita, centro e centro-esquerda em eleições realizadas neste domingo (9/6). As projeções iniciais do resultado eleitoral apontam que o Partido Popular Europeu (EPP na sigla em inglês) deve conquistar 186 das 720 cadeiras do Legislativo da Europa, mantendo-se o maior partido do Parlamento.

Os resultados já estão repercutindo nos países da União Europeia. Na França, onde viu seu grupo político perder espaço na eleição continental, o chanceler Emmanuel Macron já dissolveu o Parlamento Nacional e convocou novas eleições.

Os dados preliminares foram divulgados com base em países do continente que já encerraram a votação, como Alemanha, Espanha e França, por exemplo. As últimas urnas fecharam às 18h (horário de Brasília) na Itália.

Os segundo maior partido deve ser o social-democrata (S&D, em inglês), de centro-esquerda, com 133 assentos. Caso o número se confirme, seriam 13 cadeiras a menos do que a sigla teve nas eleições de 2019.

Em terceiro, aparecem os liberais do Renew, com 82 cadeiras. O número, se ficar como está, representa uma perda de 26 representantes do partido em cinco anos.

Os três são a base de sustentação de apoio da atual presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que busca a reeleição no cargo. Somadas, as três siglas devem contar com 401 assentos, uma maioria confortável do total de 720 cadeiras.

Avanço da extrema direita

Apesar da estabilidade do centro não sofrer muito, a hegemonia do parlamento pode ser afetada com os resultados eleitorais. O grupo dos Conservadores e Reformistas (ECR) devem chegar a 70 assentos, alta de 8 cadeiras ante 2019. O bloco é liderado pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

Outro grupo muito nacionalista que deve crescer é o Identidade e Democracia (ID), que inclui o partido da francesa Marina le Pen, que deve chegar  a 60 cadeiras.

Onda verde derrotada

Em 2019, os Verdes tiveram uma vitória que demonstrou o crescimento do grupo. Nas eleições deste ano, a derrota foi expressiva. As estimativas indicam que eles devem perder 20 assentos no parlamento.

O Parlamento Europeu

Desde quinta (6) até este domingo (9), 373 milhões de europeus estavam aptos a votar nos 27 países que compõe a União Europeia. A definição das 720 cadeiras é definida proporcionalmente pelo tamanho de cada país.

A Alemanha tem o maior número de representantes, com 96, seguida da França, com 81, e Itália, com 76.  Junto com os governos dos países membros, a função do Parlamento é a aprovação de leis que são aplicadas nos 27 países que fazem parte do bloco. Eles também aprovam o orçamento da União Europeia.

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