Explosões no STF: Alckmin cobra apuração com “extrema rapidez e rigor”
Vice-presidente disse ser uma situação “triste e grave” e também cobrou trabalho para reduzir “essas violências”
atualizado
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) pediu rapidez e rigor na apuração das explosões ocorridas na noite dessa quarta-feira (13/11), na Praça dos Três Poderes. A Polícia Federal (PF) investiga o ato como um atentado terrorista.
“Triste e grave. Triste perda de vida e grave por ser atentado a uma instituição da República e que deve ser apurado com extrema rapidez e extremo rigor. E é isso que acredito, os órgãos de segurança o farão”, afirmou, em Baku, no Azerbaijão, de onde acompanha a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29).
Questionado se o governo federal teme um novo ataque como o de 8 de janeiro de 2023, Alckmin falou ser preciso um “trabalho no sentido de reduzir essas violências, esses atos absurdos que comprometem a paz, a democracia, a segurança, mas temos instituições sólidas e a apuração será rigorosa”.
O vice também negou que as explosões afetarão a cúpula do G20, que será realizada a partir de segunda-feira (18/11) no Rio de Janeiro. “Não vejo nenhum problema, está tudo encaminhado para o Rio de Janeiro”, completou.
Varreduras e perícia
Agentes de segurança realizaram, na manhã desta quinta-feira (14/11), a perícia do corpo em frente ao Superior Tribunal Federal (STF).
Na última noite, Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, acionou explosivos na Praça dos Três Poderes, perto da estátua da Justiça, posicionada à frente da sede do STF.
Francisco era chaveiro, tinha concorrido a vereador e viajou de Santa Catarina para Brasília. Uma das bombas o atingiu.
As explosões puderam ser escutadas por quem estava nos edifícios ao redor. Peritos fizeram varreduras nos prédios e, depois, desativaram itens suspeitos de serem outras bombas.