Explosões abalam Kiev após alerta de ataque com mísseis balísticos
Autoridades em Moscou alegaram que o ataque foi em resposta a uma ação ucraniana em solo russo usando armas de fabricação americana
atualizado
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Várias explosões foram ouvidas em Kiev, capital da Ucrânia, após alertas de ataque aéreo da Rússia com mísseis balísticos na madrugada desta sexta-feira (20/12). Informações preliminares relatam um morto no bombardeio que supostamente usou mísseis Kinzhal e Iskander contra a capital ucraniana.
Veja imagens:
Morning strikes rock #Kiev and surrounding areas, with air defense activity reported.
Damage confirmed to heating and gas infrastructure. Strikes also hit #Cherkassy, #Kherson, and #Boryspil. #UkraineConflict #AirDefense #GlobalSecurity #Ukraine #Russia pic.twitter.com/aFV4ntmVvU— Ali Shunnaq 🖊️ ★彡 𝒜𝓁𝒾 彡★ (@schunnaq) December 20, 2024
Por sua vez, a força aérea da Ucrânia disse que derrubou cinco mísseis balísticos e 40 drones no ataque russo, com mais 20 drones falhando em atingir seus alvos, segundo conta o jornal britânico The Guardian.
Os militares ucranianos disseram que um total de 65 drones foram lançados sobre Kiev durante a noite.
O ataque com mísseis russos em Kiev nesta madrugada matou ao menos uma pessoa e deixou duas hospitalizadas. Autoridades em Moscou alegaram que o ataque foi em resposta a uma ação ucraniana em solo russo usando armas de fabricação americana no início da semana.
Putin ameaça
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, já havia ameaçado atacar centros de comando de tomadas de decisão do governo ucraniano em Kiev, utilizando o novo Míssil Balístico de Alcance Intermediário (IRBM, sigla em inglês). A declaração foi feita na cúpula da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) em Astana.
Putin afirmou que a Rússia produz dez vezes mais mísseis do que todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) juntos. Segundo o presidente, o país se viu obrigado a implantar o novo míssil “em resposta às ações do inimigo”, referindo-se aos mísseis fabricados pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido contra a Rússia.
Em novembro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou o uso de mísseis de longo alcance fornecidos à Ucrânia para contra-atacar as forças russas.