Explosão em NY foi tentativa de ataque terrorista, confirma prefeito
Principal suspeito de detonar a bomba é Akayed Ullah, de 27 anos. Ele e mais três ficaram feridos, sem risco de morte
atualizado
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As autoridades de Nova York confirmaram que a explosão na estação rodoviária de Port Authority, na manhã desta segunda-feira (11/12), foi uma “tentativa de atentado terrorista”. Suspeito de ser o autor do ataque, o homem identificado como Akayed Ullah, de 27 anos, está sob custódia e foi levado ao hospital em razão dos ferimentos. Os bombeiros informaram que ele tem queimaduras e lacerações, e outras três pessoas ficaram levemente feridas. Nenhuma corre risco de morrer.
“Foi uma tentativa de atentado terrorista”, afirmou o prefeito Bill de Blasio, ressaltando que, “felizmente, o ato falhou”. Para ele, a cidade de Nova York é “alvo” de terroristas por ser referência na promoção da liberdade e da democracia, mas garantiu que “o terrorismo não vai vencer”.
O chefe da polícia de Nova York, James O’Neill, relatou que Akayed Ullah tinha um “explosivo improvisado de baixa tecnologia” junto ao corpo, preso com velcro e zíperes. Segundo ele, a bomba explodiu antes do previsto, frustrando o ataque. A polícia foi acionada por volta das 7h20 (horário local).“Aqui é Nova York e a realidade é que somos um alvo”, disse o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo. “Somos um alvo internacional. Devemos seguir adiante, todos juntos”, completou.
As autoridades de Nova York descartaram novas ameaças, mas informaram que vão manter a segurança reforçada hoje. Além disso, as linhas de metrô e de ônibus, que estavam com os serviços interrompidos devido ao atentado, irão voltar a operar normalmente.
A imprensa norte-americana publicou que Akayed Ullah vive no bairro do Brooklyn, mas é originário de Bangladesh. Ele reside nos Estados Unidos há sete anos. As informações ainda não foram confirmadas oficialmente. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi informado da explosão, de acordo com a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders. (Com informações da Ansa)