Executivo brasileiro da Nissan é preso no Japão
Em comunicado, a montadora japonesa afirmou que uma investigação apurou que Carlos Ghosn “subnotificou seus rendimentos” às autoridades
atualizado
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O presidente do conselho de administração da Nissan, Carlos Ghosn, foi preso nesta segunda-feira (19/11) no Japão. De acordo com a imprensa local, o executivo brasileiro é suspeito de ter fraudado dados referentes a suas receitas.
Em um comunicado divulgado nesta segunda, a montadora japonesa afirmou que uma investigação interna apurou que Ghosn, também CEO do Grupo Renault, “subnotificou seus rendimentos” às autoridades.
Ainda segundo a Nissan, Carlos Ghosn será “demitido”. A empresa diz que o executivo falsificou suas declarações de renda “durante vários anos” e usou ativos da companhia para “uso pessoal”. A empresa colabora com as investigações.
Mais cedo, a imprensa japonesa informou que o empresário foi interrogado por promotores de Tóquio sobre supostos crimes financeiros. Conforme a agência “Kyodo”, por exemplo, Ghosn “estava para ser preso por violação de regras financeiras”.
Natural de Rondônia, Carlos Ghosn tem 64 anos e ocupa o cargo de presidente do conselho da Nissan e é CEO da Aliança Renault-Nissan, colaboração entre o grupo francês, a montadora japonesa e a Mitsubishi Motors. Ghosn é tido como responsável por salvar a Nissan da falência. (Com informações da Ansa)