Ex-primeiro-ministro de Israel é libertado após 16 meses de prisão
Ehud Olmert, preso por suborno, parecia magro e pálido quando saiu da instalação
atualizado
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O ex-primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, deixou a prisão no início deste domingo (2/7), depois que uma comissão de liberdade condicional lhe concedeu liberação antecipada de sua sentença de 27 meses de detenção por corrupção.
O porta-voz do serviço de prisão de Israel, Assaf Librati, disse que Olmert, de 71 anos, foi libertado depois de 16 meses de prisão. Olmert parecia magro e pálido quando saiu da instalação.
Librati disse que os termos da libertação antecipada de Olmert estipulam que, para os próximos meses, ele deve fazer trabalho voluntário, se apresentar à polícia duas vezes por mês e não dar entrevistas à mídia ou sair do país. Olmert será voluntário em um banco de alimentos e para um grupo que presta assistência médica a famílias carentes. No entanto, o presidente Reuven Rivlin pode dispensá-lo das restrições de liberdade condicional
“Estamos muito felizes, um grande fardo foi retirado e uma grande tristeza e dor acabaram”, disse Eti Livni, amigo de Olmert, à Rádio do Exército.Olmert foi condenado em 2014 por ter aceitado subornos para promover um projeto imobiliário em Jerusalém e obstruído a justiça. As acusações referiam-se a um período em que ele era prefeito de Jerusalém e ministro do comércio, antes de se tornar primeiro-ministro em 2006.
Sua saída do cargo em 2009 significou o fim dos últimos esforços de paz entre israelenses e palestinos e inaugurou a era de Benjamin Netanyahu.