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Evo se diz vítima de perseguição após MP da Bolívia pedir sua prisão

Presidente da Bolívia entre 2006 e 2019, Evo Morales é investigado por um suposto caso de estupro contra uma menor de idade

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1 de 1 imagem colorida mostra evo morales ex-presidente da bolívia - Metrópoles - Foto: Federico Rotter/NurPhoto via Getty Images

O ex-presidente da Bolícia Evo Morales disse ser vítima de uma “guerra judicial” na Bolívia, liderada por seu ex-aliado e atual presidente do país, Luis Arce. A ofensiva do líder cocaleiro contra o sistema judiciário boliviano aconteceu nesta terça-feira (17/12).

Um dia antes, o Ministério Público da Bolívia anunciou que solicitou a prisão de Morales em 16 de outubro, por conta de um suposto estupro contra uma menor de idade quando ainda governava o país. O órgão ainda afirma que pairam sob o ex-presidente as acusações de exploração e tráfico de pessoas.

“Denuncio ao mundo que sou vítima de uma brutal guerra legal (lawfare) levada a cabo pelo governo de Luis Arce, que prometeu entregar-me como troféu de guerra aos Estados Unidos. Como muitos presidentes de esquerda na América Latina, são inventados crimes contra mim”, escreveu Morales em uma publicação no X. “O governo tem um exército de procuradores, juízes, polícias e militares, que não só procuram eliminar-me política e moralmente, mas fisicamente”.

A acusação de estupro envolvendo o ex-presidente da Bolívia veio a tona em outubro deste ano. Segundo autoridades do país, Morales, que governou entre 2009 e 2014, teria cometido um estupro de vulnerável contra uma menina de 15 anos, com quem ele teria tido uma filha. Os pais da menor teriam dado consentimento para a relação em troca de benefícios.

A ordem de prisão foi emitida após o ex-presidente se negar a prestar depoimento sobre o caso. A mãe da vítima também foi alvo do pedido. Morales nega todas as acusações.

Inabilitado de concorrer à Presidência nas eleições do próximo ano, Morales entrou em rota de colisão com o atual presidente da Bolívia, Luis Arce, em meados de 2023. Os dois, que chegaram a trabalhar juntos durante a administração do líder cocaleiro, protagonizam desde então uma disputa interna no partido Movimento ao Socialismo (MAS) que coloca em cheque o futuro político do país.

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