Europa volta a pressionar a China sobre guerra: “Não pode se cegar”
Pesidente do Conselho Europeu, Charles Michel, estimulou que o país asiático coloque algum tipo de pressão sobre a Rússia
atualizado
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A Europa voltou a pressionar a China para ter um posicionamento formal contra a guerra na Ucrânia. Agora, o Conselho Europeu afirmou que o país não pode se cegar.
Nesta sexta-feira (1º/4), o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, estimulou que o país asiático coloque algum tipo de pressão sobre a Rússia. A investida contra a Ucrânia começou em 24 de fevereiro.
“A China não pode se cegar diante da Rússia quebrando leis internacionais”, frisou Michel.
Segundo o chefe do Conselho Europeu, ele e o presidente chinês, Xi Jinping, concordaram que a guerra está ameaçando a segurança global e a economia mundial.
“Tivemos a chance de explicar a posição da União Europeia, de pedir à China que aja, que se comprometa a participar ativamente de todos os esforços que estão sendo feitos para restaurar a paz e a estabilidade”, concluiu.
A declaração ocorre em meio a rumores de que Pequim está fornecendo ajuda militar e econômica a Moscou para auxiliar na guerra na Ucrânia.
Kiev
Tropas russas e ucranianas continuam em combate em Kiev, capital ucraniana. Mesmo com a promessa de trégua por parte de Moscou, o norte e o leste ainda vivem uma situação delicada.
Na manhã desta sexta-feira (1º/4), o prefeito da cidade, Vitaliy Klitschko, afirmou que os militares travam uma “grande batalha” e que o risco é alto.
“O risco de morte em Kiev é bastante grande, e meu conselho para qualquer um que queira voltar agora é: por favor, esperem um pouco mais”, alertou.
Mais cedo, governadores das regiões de Kiev e Chernihiv disseram que tropas russas começaram a recuar em algumas áreas, depois de a Rússia ter prometido em 29 de março diminuir os bombardeios.