EUA: Trump indica juíza conservadora Amy Coney Barrett à Suprema Corte
Magistrada, se aprovada pelo Congresso dos EUA, ocupará o lugar de Ruth Bader Ginsburg, que morreu na última sexta-feira (18/9) aos 87 anos
atualizado
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A juíza conservadora Amy Coney Barrett foi indicada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste sábado (26/9), para uma cadeira na Suprema Corte, em um importante movimento eleitoral na reta final da disputa à presidência.
Com a nomeação de Barrett, que, se aprovada pelo Congresso dos EUA, ocupará o lugar de Ruth Bader Ginsburg, que morreu na última sexta-feira (18/9) aos 87 anos, Trump busca energizar a base fiel do eleitorado republicano e briga para garantir uma nova juíza na Corte antes da eleição, para o caso de a votação ser judicializada.
Nos jardins da Casa Branca, Trump afirmou que Amy Coney Barrett é notável pelo caráter e intelecto e qualificada para o trabalho. “Se confirmada, ela fará a história como a primeira mãe de crianças em idade escolar a servir na Suprema Corte”, disse Trump, ao lado de Barrett.
Na sequência, Trump mencionou os nomes dos sete filhos da juíza, que assistiam a cerimônia na primeira fileira do público. “Ela irá decidir (casos) baseada no texto da Constituição como escrito”, afirmou Trump.
Juíza da Corte de Apelações Federal para o 7º Circuito, em Chicago, Barrett era a favorita ao posto da ala conservadora do partido republicano, por sua visão antiaborto.
A possibilidade de ampliar o conservadorismo na Corte é tema de campanha de Trump desde antes da morte de Ginsburg e tem sido explorada politicamente pelo republicano, que está pressionado pelo mal resultado nas pesquisas eleitorais.
O assunto mudou o foco das atenções na política e na imprensa americana e se sobrepôs às manchetes sobre a pandemia de coronavírus, por exemplo, na semana em que os EUA superaram a marca de 200 mil mortos por Covid-19.