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EUA: Trump e Kamala confirmam data do primeiro debate presidencial

Donald Trump e Kamala Harris, candidatos à Presidência dos EUA, confirmaram a data em que debaterão na televisão

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1 de 1 Imagem colorida e Donald Trump - Metrópoles - Foto: Joe Raedle/Getty Images

Buscando se reposicionar no centro da campanha presidencial americana diante do impulso de Kamala Harris, o ex-presidente Donald Trump concedeu uma rara coletiva de imprensa em Mar-a-Lago, luxuosa residência dele na Flórida, Estados Unidos.

Ele propôs à rival três debates televisivos, em setembro, nos canais Fox News, ABC e NBC.

A equipe de campanha de Kamala Harris havia dito que queria manter o debate na ABC inicialmente previsto entre Donald Trump e Joe Biden. Mas, após a retirada deste último da corrida à Casa Branca, o republicano havia insinuado por um tempo que poderia não comparecer.

“Soube que Donald Trump finalmente se comprometeu a debater comigo em 10 de setembro”, reagiu Kamala Harris na quinta-feira. “Estou ansiosa para isso”, acrescentou, sem comentar as outras duas datas propostas pelo ex-presidente: 4 e 25 de setembro.

Em rede social, a empresa ABC confirmou a realização do debate televisivo.

Trump tenta rebater entusiasmo

O empresário, de 78 anos, passou boa parte de sua coletiva de imprensa contestando com veemência o “entusiasmo” provocado pela entrada de Harris, que desde terça-feira realizou vários comícios com seu novo companheiro de chapa, Tim Walz.

“Eu tinha 107 mil pessoas em New Jersey (…) Quantas ela teve ontem? Duas mil pessoas”, declarou Trump, irritado com os artigos de imprensa sobre as multidões reunidas por seus adversários.

Os democratas “falam de entusiasmo. Eu digo a vocês que o entusiasmo está no Partido Republicano e eu como candidato”.

“Transição pacífica”

Trump tem tido dificuldade em responder à dinâmica da chapa democrata formada por Harris, de 59 anos, e Walz, o governador de Minnesota, de 60 anos, que estiveram na terça e quarta-feira em estados importantes que podem decidir o destino da eleição presidencial: Pensilvânia, Wisconsin, Michigan.

Nestes dois últimos estados, eles reuniram 12 mil e 15 mil pessoas, segundo a equipe da campanha democrata.

Donald Trump ainda não realizou nenhum comício esta semana. A coletiva de imprensa foi sua primeira aparição pública desde que Harris escolheu Walz.

Ele acusou sua rival democrata de não ser capaz de se submeter ao mesmo exercício. “Ela não é capaz de dar uma entrevista, ela é quase incompetente”, criticou ele.

O ex-presidente também prometeu uma “transição pacífica” de poder, ao mesmo tempo, em que acrescentou esperar que a eleição de 5 de novembro seja “honesta”.

Ele respondia a um trecho de uma entrevista divulgada na véspera, na qual o presidente Joe Biden, que desistiu de concorrer a um segundo mandato em 21 de julho, expressou preocupação de que aquele que derrotou em 2020 conteste o resultado de 5 de novembro em caso de derrota.

Harris e Walz visitam estados-chave

Trump deve retornar aos palcos e a seus partidários na sexta-feira em Montana.

A dupla democrata permaneceu em Michigan na quinta-feira e participou de um comício ao lado do presidente do sindicato americano dos trabalhadores da indústria automotiva (UAW).

“Acreditamos no coletivo”, disse Kamala Harris diante de cerca de uma centena de pessoas. “Não caímos na armadilha daqueles que procuram nos dividir.”

A dupla visitará Arizona e Nevada na sexta e sábado, outros dois estados-chave. Para Kamala Harris, o desafio agora é manter o ritmo durante três meses.

Nas pesquisas, ela conseguiu superar a vantagem que Donald Trump tinha sobre Joe Biden. Uma pesquisa de opinião da Marquette Law School coloca a vice-presidente à frente, obtendo 52% das intenções de voto contra 48% de seu adversário.

A campanha de Donald Trump, ao contrário, parece estar estagnada, apesar de uma grande demonstração de força em meados de julho durante a convenção republicana. Ele saiu de lá como o absoluto líder de seu partido, apenas alguns dias depois de ser alvo de uma tentativa de assassinato.

Mas sua tarefa se complicou desde a substituição de Joe Biden, de 81 anos, por Kamala Harris, mais dinâmica, embora ele tenha afirmado na quinta-feira “não ter mudado de estratégia”.

Leia mais reportagens como essa no RFI, parceiro do Metrópoles.

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