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EUA: senhorio que matou inquilinos é condenado a prisão perpétua

Chad Alland Reed, de 56 anos, atirou e matou Joseph Soule, de 34, e espancou e estrangulou Jaclyn Lepird, de 31

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Reprodução/Calhoun County Jail
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1 de 1 Imagem colorida mostra Chad Alland Reed, senhorio que matou casal de inquilinos nos EUA - Metrópoles - Foto: Reprodução/Calhoun County Jail

O Tribunal de Battle Creek, Michigan, Estados Unidos, sentenciou um senhorio de residência a duas prisões perpétuas por ele ter assassinado um casal que alugava a casa dele há dois anos. Chad Alland Reed, de 56 anos, atirou e matou Joseph Soule, de 34, e espancou e estrangulou Jaclyn Lepird, de 31 anos.

O caso ocorreu em outubro de 2020. Os familiares do casal ficaram preocupados por não terem notícias de Joseph e Jaclyn por aproximadamente cinco dias. Então, contataram o Departamento de Polícia de Battle Creek.

Os policiais vasculharam a casa alugada durante dias, sem sucesso. Depois, Reed ligou e confessou os assassinatos.

Ele alegou ter atirado em legítima defesa, alegando que Joseph havia apontado uma faca para ele. Assustada com a cena, Jaclyn correu, mas o criminoso a perseguiu e atirou nela. Quando ela caiu, ele a espancou e a enforcou.

Reed embrulhou os corpos em sacos plásticos e os colocou na carroceria de uma caminhonete. Então jogou uma lona e detritos sobre eles, pregou tábuas grandes na parte traseira do veículo e o estacionou numa garagem vazia a cerca de um quarteirão da residência onde ocorreu o crime.

As vítimas:

Imagem colorida mostra Joseph Soule e Jaclyn Lepird, casal morto por senhorio no EUA - Metrópoles

Sentença

A defensora pública Susan Mladenoff propôs a tese de que o senhorio só atirou no casal porque Soule havia apontado a faca. Mas os promotores apontaram o ataque à mulher, a qual tentava fugir do local. “Ele tentou cortar a garganta dela e a estrangulou até que toda a vida dela saiu”, disse a promotora assistente do condado de Calhoun, Tamara L. Towns.

A juíza Sarah S. Lincoln sentenciou Reed a cumprir prisão perpétua em uma instituição estadual, sem possibilidade de liberdade condicional, por homicídio em primeiro grau (quando há intenção de matar). Também houve sentença de 125 anos (prisão perpetua), mas com chance de liberdade condicional, por homicídio em segundo grau.

“Ele não pode vencer duas sentenças de prisão perpétua. Estamos muito gratos, porque ele nunca mais vai machucar outra pessoa”, disse a irmã de Jaclyn, Trinity McAllister.

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