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EUA impõem sanções contra autoridades da Venezuela ligadas a Maduro

Governo dos EUA anunciou novas sanções contra autoridades da Venezuela ligadas a Nicolás Maduro em reposta à “fraude eleitoral”

atualizado

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presidente da Venezuela, Nicolás Maduro ao lado do presidente Lula, saindo do palácio do Itamaraty após almoço realizado um dia antes da reunião com os presidentes dos países da América do Sul 10 - Metrópoles
1 de 1 presidente da Venezuela, Nicolás Maduro ao lado do presidente Lula, saindo do palácio do Itamaraty após almoço realizado um dia antes da reunião com os presidentes dos países da América do Sul 10 - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O governo dos Estados Unidos anunciou novas sanções contra aliados de Nicolás Maduro, em resposta ao que a administração de Joe Biden chamou de “fraude eleitoral”. As novas medidas foram anunciadas nesta quinta-feira (12/9).

Ao todo, o Departamento do Tesouro dos EUA aplicou sanções e restrições de visto contra 16 pessoas ligadas ao governo chavista. Entre eles, líderes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).

“Os Estados Unidos estão tomando medidas hoje para promover a responsabilização de Nicolás Maduro e seus representantes por obstruírem uma eleição presidencial competitiva e inclusiva na Venezuela e abusarem dos direitos humanos do povo venezuelano”, disse o Departamento de Estado dos EUA em um comunicado.

De acordo com o governo norte-americano, o número de autoridades venezuelanas sob sanções dos EUA aumentou para 140 com as novas medidas.

Após o anúncio da nova rodada de punições contra autoridades da Venezuela, o governo de Nicolás Maduro classificou a ação dos EUA como “um novo crime de agressão”.

“A República Bolivariana da Venezuela rechaça, nos termos mais enérgicos, o novo crime de agressão cometido pelo governo dos Estados Unidos da América contra a Venezuela, ao impor medidas coercitivas unilaterais, ilegítimas e ilegais a um grupo de funcionário de Estado, demonstrando, mais uma vez, seu total desprezo pelo direito internacional, a autodeterminação dos povos e a vontade democrática dos venezuelanos”, disse o governo de Nicolás Maduro em comunicado.

 

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