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EUA busca articular “pausa humanitária” de Israel em Gaza nesta 6ª

Os EUA deixaram claro que não querem um cessar-fogo, mas sim uma pausa “temporária” nos conflitos na região, com foco nos civis

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1 de 1 Imagem colorida mostra Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu gaza - Metrópoles - Foto: Haim Zach / GPO via Getty Images

A “pausa humanitária” nos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza, mencionada pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, na última quinta-feira (2/11), será discutida pelo secretário dos EUA, Antony Blinken, que pousou nesta sexta-feira (3/11) em Tel Aviv, em Israel. Pelo menos essa é a expectativa da Casa Branca.

Outras autoridades norte-americanas, como o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, reforçaram que os EUA não estão articulando por um cessar-fogo, e sim uma pausa “temporária e localizada”.

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Antony Blinken no Conselho de Segurança da ONU
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
Ambulâncias do Egito esperam para passar pela passagem de fronteira de Rafah para transportar palestinos gravemente feridos após ataques israelenses
Comboio de veículos
Palestinos com passaportes estrangeiros no Portão Fronteiriço de Rafah esperam para cruzar para o Egito enquanto os ataques aéreos israelenses continuam
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Ambulâncias do Egito esperam para passar pela passagem de fronteira de Rafah para transportar palestinos gravemente feridos após ataques israelenses

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Palestinos com passaportes estrangeiros no Portão Fronteiriço de Rafah esperam para cruzar para o Egito enquanto os ataques aéreos israelenses continuam

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“Quando vejo uma criança palestina – um menino, uma menina – retirada dos escombros de um prédio desabado, isso me atinge tanto no estômago quanto ver uma criança de Israel ou de qualquer outro lugar”, afirmou Blinken, antes de decolar.

A expectativa é de que Blinken ao menos  articule passos para minimizar os danos aos civis na Faixa de Gaza, durante sua visita à Israel.

Além disso, os brasileiros que estão em Gaza seguem fora da lista de estrangeiros permitidos de deixar a região através da fronteira com o Egito, por meio da passagem de Rafah. Essa situação se estende desde a última quarta-feira (1º/11), e o Itamaraty enviará, ainda nesta sexta, questionamentos sobre os critérios de seleção das listas, conforme adianta a coluna do Noblat. A terceira lista traz 571 nomes de cidadãos dos Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Indonésia, Alemanha e México.

EUA defendeu Israel na ONU

O número de mortos na Faixa de Gaza está em pouco mais de 9 mil, e são mais de 32 mil feridos, de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza (MOH) desta sexta-feira (2/11). Dos óbitos, 3,7 mil são crianças. A estatística chega a 1,9 mil feridos e 111 mortos na Cisjordânia.

Somando os 1,4 mil mortos em Israel durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, o total chega a 10.572 vidas perdidas no Oriente Médio.

Nove países árabes se posicionaram contra os ataques de Israel promovidos na Faixa de Gaza, na quinta-feira (26/10). Já na terça-feira (25/10), Israel reagiu às falas do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres. O aumento da tensão na região tem sido cada vez mais visível, principalmente devido aos conflitos com os grupos Hamas e Hezbollah.

Os bombardeios deixaram cerca de 45% de todas as casas da Faixa de Gaza danificadas ou destruídas, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). A organização ainda emitiu avisos de escassez “catastrófica” de alimentos. Esses dados foram divulgados durante a Assembleia Geral da ONU, no último dia 24, pela relatora especial para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados da Palestina, a italiana Francesca Albanese.

Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) chegou a doar 2 toneladas de comida para a região. Esses recursos chegaram na última terça-feira (31/10) na cidade do Cairo, no Egito, na aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). No mesmo local em que a alimentação chegou, a aeronave aguarda os brasileiros, para que sejam repatriados.

Diplomacia brasileira

A repatriação do governo federal é chamada de Operação Voltando Em Paz e já trouxe mais de 1,4 mil pessoas ao Brasil, todas provenientes de Israel e, mais recentemente, da Cisjordânia.

Agora, o governo luta, por meios diplomáticos, para buscar os 32 brasileiros na Faixa de Gaza. Essas negociações ocorrem por meio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro das Relações Exteriores (MRE), Mauro Vieira. Entre sexta-feira (13/10) e sábado (14/10), Lula negociou diretamente com os presidentes de Israel, Isaac Herzogdo Egito, Abdul Fatah al-Sisi, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Após dias de negociação e consternação de diversos chefes globais, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votou a minuta brasileira de resolução que poderia frear o conflito entre Israel e o Hamas. O texto, no entanto, não passou – foi vetado pelos Estados Unidos (EUA). Agora, uma perspectiva pacífica está mais distante no horizonte.

De acordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, a decisão de permitir ajuda limitada a partir do Egito foi tomada após um pedido formal do presidente dos Estados UnidosJoe Biden, em visita a Israel.

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