EUA: não há evidência de que últimos óvnis abatidos eram da China
EUA não encontrou provas para apontar objeto como aparato de espionagem ou da China. O governo afirma que os óvnis podem ter fins comerciais
atualizado
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As autoridades dos Estados Unidos (EUA) afirmaram não ter indícios, até o momento, de que os três últimos objetos voadores não identificados (Óvnis) avistados no céu do país e derrubados pelas Forças Armadas norte-americanas no último fim de semana pertençam ao governo chinês ou sejam usados para espionagem.
O anúncio do porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, ocorreu nesta terça-feira (14/2). Kirby afirma que existe a possibilidade de que os três objetos voadores não identificados tenham fins comerciais.
Em 4 de fevereiro, um balão chinês supostamente usado para espionagem foi abatido. Depois, no dia 10, um objeto foi derrubado enquanto sobrevoava o Alasca. O mesmo aconteceu nos dias 11 e 12, no Canadá e na fronteira entre EUA e Canadá, respectivamente.
Como eles podem estar “ligados a entidades comerciais ou de pesquisa” são considerados “benignos” pelo governo dos EUA. Para ele, essa justificativa “pode emergir como uma explicação importante”.
Atualmente, há uma grande tensão entre os Estados Unidos e a China, após a Força Aérea dos EUA derrubar suposto “balão espião” chinês. Nos últimos dias, quatro objetos voadores não identificados sobrevoaram os países, sendo três nos céus norte-americano e um no asiático.
Kirby ainda acusou o governo chinês de executar um “programa deliberado e bem financiado” ao usar balões de alta altitude e que são “difíceis de detectar” para espionar os Estados Unidos e outros países.
Já Pequim nega o uso de balões de espionagem. O governo do país afirma que o objeto abatido era utilizado em pesquisas meteorológicas.