1 de 1 foto do alto do pentágono
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O porta-voz do Pentágono, John Kirby, adiantou alguns detalhes dos próximos passos a serem tomados pelo governo americano contra a escalada dos conflitos na Ucrânia — país alvo de uma invasão russa.
Nesta sexta-feira (25/2), em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, Kirby afirmou que os Estados Unidos não enviarão tropas para Ucrânia, mas reforçarão aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
“O presidente já deixou claro que nosso foco não é estar lutando na Ucrânia, é fortalecer nossas defesas no território da Otan”, declarou o representante americano.
O porta-voz não detalhou como os militares serão distribuídos. “Temos que ver quais serão as necessidades e quais serão os requisitos. Quais soldados vão para a Otan, quais vão para a defesa unilateral”, acrescentou.
Kirby teceu elogios aos combatentes ucranianos. “Os russos enfrentaram algumas dificuldades que eles não imaginavam. Os ucranianos estão lutando de maneira muito corajosa”, finalizou.
O representante da segurança americana comentou brevemente as mais recentes investidas do presidente russo, Vladmir Putin, contra a Finlândia e Suécia. “Podemos dizer que há um alerta maior agora na Europa”, sinalizou.
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região
Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia
Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia
Pierre Crom/Getty Images
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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia
Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia
Getty Images
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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev
Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Future Publishing via Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha
Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia
Nesta sexta-feira, o líder da Ucrânia telefonou para Biden. Pelas redes sociais, Zelensky detalhou os assuntos que foram tratados.
“Sanções de fortalecimento, assistência concreta de defesa e uma coalizão anti-guerra acabaram de ser discutidas. Grato pelo forte apoio Estados Unidos”, escreveu.
O Conselho da Europa determinou a suspensão “com efeito imediato” da participação da Rússia no Comitê de Ministros e na Assembleia Parlamentar após a invasão ao território ucraniano.
A Otan disse que a decisão de Putin de atacar a Ucrânia “foi um terrível erro de estratégia”. Os estados-membros da aliança militar se reuniram nesta sexta-feira para tratar do conflito.
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