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EUA: médicos não acham veia para injeção letal em serial killer

Serial killer já cumpria 50 anos de pena e sua execução foi suspensa após 8 tentativas frustradas da aplicação do líquido letal

atualizado

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Foto: AP
Thomas Eugene Creech
1 de 1 Thomas Eugene Creech - Foto: Foto: AP

O serial killer (assassino em série) Thomas Eugene Creech, de 73 anos, ganhou mais um tempo de vida. Condenado à morte pelo estado de Idaho (EUA), ele estava cumprindo pena há 50 anos por matar cinco pessoas. Mas no momento de sua execução, nessa quarta-feira (28/2), a equipe médica responsável pela injeção letal não conseguiu encontrar uma veia no braço de Creech. Com isso, a sentença teve que ser suspensa.

Foram realizadas oito tentativas para a aplicação do líquido letal no condenado. Mas apesar dos esforços, os médicos não conseguiram localizar a veia adequada e as que encontraram suspeitava-se que pudesse ocasionar outros problemas durante o procedimento.

A equipe médica realizou diversas alternativas para que o veneno pudesse ser aplicado, optando por veias nos braços, pernas, mãos e até nos pés. Aproximadamente uma hora após as tentativas, a execução foi suspensa.

Os familiares de Creech – também suspeito de ter cometido outros assassinato – sestavam assistindo a todo o ocorrido, enquanto os médicos tentavam realizar a execução, Creech olhou diversas vezes para a sua família.

O diretor do departamento de penas, Josh Tewal, informou que existem outras opções para a execução ocorrer, porém, há um artigo da Constituição dos EUA que proíbe penas cruéis ou raras.

Advogados de Creech recorreram solicitando a suspensão da execução, afirmando que “a tentativa de execução terrivelmente malfeita” constata a “incapacidade do departamento de realizar uma execução humana e constitucional”.

O tribunal concedeu, e agora, o estado terá que solicitar outro mandado de execução para que de fato a pena seja consumada.

Crimes em série

Creech realizou crimes no Arizona, Oregon e Califórnia e Idaho, além de assassinar um homem dentro da prisão. Especula-se que a maioria de seus crimes foram assassinatos.

Já existiram outros casos de pessoas que sobreviveram a tentativas de execução, em ocasiões como essas. Existem outros métodos para causar a execução como a hipóxia por nitrogênio, porém, são poucos os estados que fazem o uso por ser considerado tortura, violando a proibição na hora da execução.

Vale destacar que não são todos os estados nos Estados Unidos que aprovam a execução de prisioneiro, e para a Justiça decretar uma pena como essa, os principais motivos são: homicídios, tráfico de drogas e corrupção, entre outros.

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