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EUA: Furacão Milton perde força, mas deixa rastro de destruição

Fenômeno destruiu ao menos 125 casas e deixou mortos e feridos. Furacão foi rebaixado para categoria 1 após tocar o solo

atualizado

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Imagem colorida de trajeto do furacão Milton - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de trajeto do furacão Milton - Metrópoles - Foto: NASA

O furacão Milton tocou o solo da Flórida, nos Estados Unidos da América, por volta das 22h15 pelo horário local. O tufão, que chegou a ser classificado na categoria 5, a máxima, perdeu força e foi rebaixado para a categoria 1. Mesmo assim, foram registrados ventos acima de 190 quilômetros por hora (km/h).

As localidades de Tampa e Sarasota, ambas no estado norte-americano, estiveram entre as primeiras a sentirem os impactos mais críticos da tempestade.

Logo após o fenômeno tocar o solo, as autoridades divulgaram que cerca de 1,5 milhão de pessoas ficaram sem o serviço de energia elétrica. Além disto, foram comunicadas mortes, mas o número ainda não havia sido apurado pelos órgãos estatais.

As primeiras informações são de que ao menos 125 casas na Flórida ficaram destruídas por causa do furacão. Na localidade de Martin County, foi reportado que pessoas ficaram gravemente feridas.

Em decorrência do furacão, tornadaso aconteceram. O governador da Flórida, Ron DeSantis, disse que o estado registrou pelo menos 19 tornados e emitiu 116 alertas deste fonômeno, conforme reportou a rede CNN. “Muito mais alertas de tornado estão por vir”, afirmou.

Câmeras de monitoramento fixadas em cidades por onde o furacão passou registraram claramente a mudança de humor do clima. Em cerca de minutos, locais que tinham uma chuva leve diante da luz do dia se transformam em pontos nos quais a chuva tirou a visão e a escuridão tomou conta.

Nas redes sociais, moradores exibiram a fúria da natureza. Uma das imagens mais fortes foi a de um avião que foi virado de ponta cabeça. Em outros pontos, as inundações fizeram as águas avançarem por ruas e prédios.

Ao vivo, repórteres se colocaram em risco para transmitir o que estava acontecendo. Em Sarasota, a repórter da CNN Randi Kaye ficou entre palmeiras balançando com o forte vento causado pelo furacão. A cena se repetiu com profissionais de outras redes, inclusive, em pontos onde as ondas do mar foram ganhando força e praticamente encobriu um repórter, também da CNN.

Repórter enfrenta ventania ao vivo

 

Inicialmente, a previsão era de que o Milton passasse por Sarasota, no entanto, a localidade não seria uma das que seriam atingidas pelo olho do furacão, ou seja, o ponto mais crítico. Não foi o que aconteceu.

A Divisão de Gerenciamento de Emergência da Flórida orientou que 5,9 milhões de pessoas deixassem as casas. Sarasota, por exemplo, não foi classificada como um lugar crítico, e por isto, não houve ordem para deixar as casas. Apesar disto, as autoridades recomendaram que fosse feita reserva de água tanto para beber quanto para atividades gerais. O mesmo cuidado foi feito quanto à reserva de alimentos e medicamentos.

Expectativa de mais destruição

Pouco mais de uma hora após tocar o solo da Flórida, o furacão passou para a categoria 2, ou seja, ventos podem chegar a até 170 km/h; e posteriormente para 1.

Com o avanço do furacão, as regiões por onde ele passou e também as que ainda serão alvo do fenômeno da natureza estão em alerta por motivos distintos. Onde o furacão já transitou, uma das principais preocupações são as inundações, dado grande volume de precipitações. As demais áreas, poderão sofrer com ventos.

Diante da expectativa de inundações e outros transtornos causados pelo furacão, as autoridades locais orientam que as pessoas fiquem em casa e não se enganem com a impressão de que a situação está mais tranquila.

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