EUA: extremista pega 17 anos de prisão por invasão ao Capitólio
Joseph Biggs liderava o grupo “Proud Boys” durante a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, nos Estados Unidos
atualizado
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A Justiça dos Estados Unidos condenou Joseph Biggs, ex-líder de extrema direita do grupo “Proud Boys”, a 17 anos de prisão nesta quinta-feira (31/8). Ele é apontado como um dos líderes do ataque ao Capitólio, sede do Legislativo norte-americano, no dia 6 de janeiro de 2021.
Entre as acusações contra Biggs está conspiração para tentar impedir a troca de poder entre o então presidente Donald Trump e o eleito, Joe Biden.
Os promotores pediram ao juiz distrital Timothy Kelly que Biggs fosse condenado a 33 anos de prisão. Segundo eles, o ex-líder de extrema direita e outros réus “se posicionaram intencionalmente na vanguarda da violência política neste país”.
No dia das invasões, os apoiadores de Trump conseguiram derrubar a barreira formada pela polícia e entrar na sede do Legislativo. Dentro do prédio público, os invasores ameaçaram jornalistas e congressistas.
A sentença de Joseph Biggs é a segunda mais longa para um réu condenado pelos ataques ao Capítulo. O recorde é a pena de 18 anos dada ao fundador do Oath Keepers, Stewart Rhodes.
Relembre o caso
A invasão ao Capitólio ficou marcada na história dos Estados Unidos como um grande ataque terrorista contra a democracia norte-americana. O atentado aconteceu durante uma sessão conjunta do Congresso que confirmara a vitória de Biden nas eleições de 2020. Na época, apoiadores de Trump realizaram uma manifestação alegando que a votação presidencial teria sido fraudada.
Trump tentou a reeleição em 2020, mas foi derrotado pelo democrata Joe Biden.
Além dos congressistas e jornalistas, o vice-presidente de Trump, Mike Pence, também estava no Capitólio no momento dos ataques.