EUA envia mísseis Patriot à Polônia contra eventuais ataques a aliados

Os EUA anunciaram nessa terça-feira (8/3) que estão enviando à Polônia duas baterias de mísseis Patriot. 

Segundo os norte-americanos, o objetivo é combater potencias ameaças aos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Além de Estados Unidos e Polônia, fazem parte da aliança militar mais 28 países.

Os mísseis Patriot são usados para defesa contra ataques aéreos.

“Esta é uma medida prudente de proteção da força que sustenta nosso compromisso com o  Artigo Quinto e de forma alguma apoiará quaisquer operações ofensivas”, diz o comunicado da Otan.

Mais cedo, o Pentágono rejeitou a oferta do governo da Polônia de transferir toda a frota de jatos de combate MiG-29 para a base aérea norte-americana de Ramstein, na Alemanha.

De lá, as aeronaves poderiam ser enviadas à guerra na Ucrânia. De acordo com o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, John Kirby, o governo do presidente Joe Biden não vê uma “justificativa substantiva” para a ação e avalia que a proposta “não é sustentável”.

A guerra nessa terça-feira (8/3)

A terça-feira ficou marcada pela reação em cadeia que a guerra causou. A palavra de ordem foi “proibir”. Os Estados Unidos proibiram que empresas norte-americanas comprem petróleo russo. A Rússia reagiu e proibiu a venda de matérias-primas — o Kremlin ainda vai divulgar quais são exatamente, e quais países escaparão do banimento.

Maior interessada na sanção econômica, a Ucrânia comemorou a penalidade imposta pelos EUA. O presidente Volodymyr Zelensky agradeceu e afirmou que a medida “ataca o coração” da máquina de guerra russa.

A boa notícia é que o governo russo anunciou uma nova trégua para esta quarta-feira (9/3). É a quinta vez que o Kremlin promete um cessar-fogo para permitir que refugiados saiam da Ucrânia.

Veja as principais notícias da guerra nesta reportagem preparada pelo Metrópoles.