metropoles.com

EUA envia mais armas e mísseis antitanque para Exército ucraniano

Na tarde deste sábado (19/3), o secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Oleksii Danilov, anunciou a doação

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Wikimedia Commons
Míssil "Patriot" perto de veículo militar. Os Estados Unidos enviaram unidades do artefato para a Polônia após guerra na Ucrânia - Metrópoles
1 de 1 Míssil "Patriot" perto de veículo militar. Os Estados Unidos enviaram unidades do artefato para a Polônia após guerra na Ucrânia - Metrópoles - Foto: Wikimedia Commons

O governo da Ucrânia confirmou que receberá, na próxima semana, mais armas e mísseis antitanque cedidos pelos Estados Unidos. Os norte-americanos têm feito uma série de doações de armamento e de dinheiro para ajudar na defesa do país.

Na tarde deste sábado (19/3), o secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Oleksii Danilov, fez o anúncio, mas não deu maiores detalhes. “[As armas] estarão no território do nosso país no futuro próximo, em dias”, disse.

A Rússia, por outro lado, tem criticado o envio de armas à Ucrânia por Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Zelensky pede paz

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de fazer o que chamou de “terrorismo de Estado” na guerra no Leste Europeu, além de “chantagem nuclear” com o mundo.

Neste sábado, Zelensky falou ao parlamento suíço. O discurso é emblemático: historicamente, a Suíça é um país neutro em relação a conflitos. Agora, se posicionou contra a invasão russa à Ucrânia.

“É muito importante defender a paz e a liberdade de todos nós. Crimes estão sendo cometidos por um país enorme e com potencial nuclear”, iniciou. Ao longo do discurso, Zelensky ressaltou que “a Rússia começou essa guerra estupida e cruel contra nós. Precisamos cortar o terrorismo de Estado”.

10 imagens
Segundo o Boletim de Cientistas Atômicos, atualmente, a Rússia concentra quase 6 mil ogivas nucleares, a maior quantia do mundo. Para os especialistas, o país sob comando de Vladimir Putin tem arsenal bélico avassalador
Os Estados Unidos concentram aproximadamente 5.550 ogivas nucleares e também são uma grande potência militar. Foi o único país do planeta a usar armas nucleares em combate e, atualmente, mantém bombas gravitacionais nucleares em países da Otan
Concentrando cerca de 350 armas nucleares, a China está em terceira colocação no ranking de potências nucleares. Segundo dados divulgados pelo Pentágono, o país asiático tem avançado no poderio bélico e, hoje, é referência na tríade nuclear “nascente” (misseis com capacidade de serem lançados pelo ar, pela terra e pelo mar)
Com um dos exércitos mais poderosos do mundo, a França tem posse de aproximadamente 290 artefatos nucleares
Com armamento nuclear próprio, o Reino Unido concentra, hoje, cerca de 225 armas nucleares e tem dissuasor nuclear independente
1 de 10

Em pronunciamento sobre a guerra travada entre Rússia e Ucrânia, o chefe da diplomacia do ex-país soviético fez comentários sobre o uso de armas nucleares. Na fala, ele alertou para uma possível Terceira Guerra Mundial, “nuclear e devastadora”

Rob Atkins/ Getty Images
2 de 10

Segundo o Boletim de Cientistas Atômicos, atualmente, a Rússia concentra quase 6 mil ogivas nucleares, a maior quantia do mundo. Para os especialistas, o país sob comando de Vladimir Putin tem arsenal bélico avassalador

Vyacheslav Argenberg/ Getty Images
3 de 10

Os Estados Unidos concentram aproximadamente 5.550 ogivas nucleares e também são uma grande potência militar. Foi o único país do planeta a usar armas nucleares em combate e, atualmente, mantém bombas gravitacionais nucleares em países da Otan

Michael Dunning/ Getty Images
4 de 10

Concentrando cerca de 350 armas nucleares, a China está em terceira colocação no ranking de potências nucleares. Segundo dados divulgados pelo Pentágono, o país asiático tem avançado no poderio bélico e, hoje, é referência na tríade nuclear “nascente” (misseis com capacidade de serem lançados pelo ar, pela terra e pelo mar)

Christophe Boisvieux/ Getty Images
5 de 10

Com um dos exércitos mais poderosos do mundo, a França tem posse de aproximadamente 290 artefatos nucleares

Gregory_DUBUS/ Getty Images
6 de 10

Com armamento nuclear próprio, o Reino Unido concentra, hoje, cerca de 225 armas nucleares e tem dissuasor nuclear independente

Chris Conway/ Getty Images
7 de 10

Por não participar do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares e do Tratado de Não Proliferação, o Paquistão tem expandido cada vez mais o arsenal nuclear. Com aproximadamente 165 ogivas, o país asiático é uma das maiores potências nucleares da atualidade

Caspar Benson/ Getty Images
8 de 10

Vizinha do Paquistão, a Índia também não participa do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares e do Tratado de Não Proliferação. Atualmente, o país concentra aproximadamente 156 armas de destruição em massa

traveler1116/ Getty Images
9 de 10

Concentrando aproximadamente 90 armas nucleares, Israel pode ser considerado uma das novas potências nucleares mais sofisticadas do planeta

Storvandre Photography/ Getty Images
10 de 10

Apesar de ser um país que tenta manter informações sobre sigilo, principalmente se tratando de desenvolvimento armamentício, estima-se que a Coreia do Norte tenha cerca de 50 armas de destruição em massa

Divulgação

Segundo o presidente ucraniano, esse é um momento de união global para deter Putin e a violência contra a soberania dos países. “Mudou para cada um dos ucraniano, para cada um dos europeus”, reiterou.

Acordo estagnado

O mundo espera ansiosamente por um acordo de paz que ponha fim à guerra no Leste Europeu. Contudo, ao menos do lado russo, a negociação está estagnada. Até mesmo uma conversa entre os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, foi descartada.

Em entrevista à agência estatal russa de notícia TASS, o chefe da delegação russa para as negociações, Vladimir Medinsky, informou que o documento que baliza o cessar-fogo ainda não está pronto. As declarações foram divulgadas neste sábado (19/3).

Nas últimas horas, as tropas russas intensificaram os ataques ao sul ucraniano. Cidades estão sob forte bombardeio, e o governo da Ucrânia admite que perdeu o acesso ao Mar de Azov.

Neste sábado, a guerra completa 24 dias. A invasão e os bombardeios russos começaram em 24 de fevereiro. Russos e ucranianos tentam, sem sucesso, negociar um acordo de cessar-fogo.

Nas últimas horas, as tropas russas intensificaram os ataques ao sul ucraniano. Cidades estão sob fortes ataques, e o governo da Ucrânia admite que perdeu o acesso ao Mar de Azov.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?