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EUA envia 2º porta-aviões para “dissuadir ações hostis contra Israel”

Porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower foi enviado ao Mar Mediterrâneo no momento de escalada da tensão no Oriente Médio

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U.S. Navy/Liaison/Getty Images
Imagem colorida mostra o porta-aviões dos EUA USS Dwight D. Eisenhower no Golfo Pérsico em 24 de julho de 2000 - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o porta-aviões dos EUA USS Dwight D. Eisenhower no Golfo Pérsico em 24 de julho de 2000 - Metrópoles - Foto: U.S. Navy/Liaison/Getty Images

No momento em que Israel faz alertas constantes sobre ofensiva por “ar, mar e terra” contra Gaza, os Estados Unidos enviaram novo porta-aviões para o leste do Mar Mediterrâneo. Os navios de guerra não serão um apoio à invasão de Gaza, mas uma sinalização dos EUA para dissuadir uma eventual escalada da guerra entre Israel e Hamas.

A preocupação é que o acirramento dos ânimos arraste outros atores para o conflito, como o Irã. O grupo extremista Hezbollah, do Líbano, já iniciou ataques contra Israel, e a Síria foi alvo de ação armada por parte das forças israelenses.

No sábado (14/10), o Aeroporto Internacional de Aleppo, na Síria, foi atacado por mísseis dos caças israelenses. Os relatos foram emitidos pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). A força aérea do país tinha como alvo o Hezbollah. O grupo assumiu a autoria de ataques no norte de Israel.

Depois disso, o secretário de Defesa Americano, Lloyd Austin, anunciou o reforço militar. O primeiro grupo de ataque de porta-aviões, liderado pelo USS Gerald R. Ford, tinha chegado à costa de Israel no início desta semana. Agora, o USS Dwight Eisenhower deixa a base de Norfolk (EUA) rumo à costa israelense.

“Os aumentos na postura da força dos EUA sinalizam o firme compromisso com a segurança de Israel e a nossa determinação em dissuadir ações hostis contra Israel ou qualquer esforço direcionado a ampliar a guerra após os ataques do Hamas”, disse Lloyd Austin em comunicado.

O novo porta-aviões tem uma esquadra com um cruzador, dois destróieres, todos capazes de missões de bombardeio com mísseis e interceptação, além de navios de apoio, segundo a Marinha americana.

Nove dias

A guerra entre Israel e Hamas completa nove dias neste domingo (15/10). Até o momento, os ataques resultaram em mais de 3 mil mortes, colocaram a população civil da Faixa de Gaza em crise humanitária e, agora, ganham ares de conflito regional.

Na última madrugada, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram pelas redes sociais que não atacariam o norte de Gaza até as 13h deste domingo (15/10) — 7h no horário de Brasília —, para que a população migrasse rumo ao sul da região. O prazo terminou, e a ofensiva é aguardada a qualquer momento.

Na última sexta-feira (13/10), as forças israelenses determinaram que todos os civis da área deixem o norte da Faixa de Gaza, mas adiaram o prazo-limite pela segunda vez. O Hamas fez um bloqueio nas estradas do Norte de Gaza que impediu o civis de deixaram o local.

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