EUA e Reino Unido pedem que seus cidadãos deixem o Líbano: “Saiam já”
Escalada de conflitos no país, agravada pela morte de líderes do grupo Hamas e Hezbollah, levou governos a pedirem a saída de seus cidadãos
atualizado
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Os Estados Unidos e o Reino Unido emitiram, neste sábado (3/8), recomendações urgentes para que seus cidadãos deixem o Líbano o mais rápido possível, diante da possibilidade de escalada de conflitos na região.
“Encorajamos aqueles que desejam sair do Líbano a reservar qualquer bilhete disponível, mesmo que o voo não saia imediatamente, ou não siga a rota de sua primeira escolha”, informou a embaixada dos EUA em Beirute.
O chanceler britânico, David Lammy, também se pronunciou: “Minha mensagem para os cidadãos britânicos lá é clara: saiam já”. Ele alertou que “as tensões estão elevadas, e a situação pode se deteriorar rapidamente”.
A situação no Líbano se agravou após a morte de um alto dirigente do grupo Hezbollah, na última terça-feira (30/7), durante um bombardeio israelense em um subúrbio de Beirute.
No dia seguinte, quarta-feira (31/7), o chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado em Teerã, piorando as tensões regionais.
“Golpes esmagadores”
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmou que o país tem dado “golpes esmagadores” em aliados do Irã, sem comentar diretamente a morte do líder do grupo.
Em resposta, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ameaçou Israel com um “severo castigo”, enquanto o chefe do grupo Hezbollah, Hasan Nasrallah, prometeu uma “resposta inevitável”.
O Departamento de Defesa dos EUA anunciou na sexta-feira (2/8) que está realizando “ajustes” para “melhorar a proteção” de suas forças e “aumentar o apoio à defesa de Israel” devido à “possibilidade de uma escalada regional por parte do Irã e seus parceiros”.
Esse reforço inclui o envio de mais navios de guerra equipados com mísseis balísticos de defesa e um esquadrão adicional de aviões de combate.