EUA: dois líderes do Estado Islâmico morreram em operações na Síria
Líderes sêniores do grupo terrorista Estado Islâmico foram abatidos em ações com helicópteros, segundo Departamento de Defesa dos EUA
atualizado
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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (EUA) afirmou que dois líderes seniores do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) foram mortos por militares norte-americanos durante operações com helicópteros esta semana, no nordeste da Síria.
Na sexta-feira (17/2), o Comando Militar dos Estados Unidos para o Oriente Médio (Centcom) disse ter abatido o líder Hamza al-Homsi durante uma explosão, que deixou quatro soldados estadunidenses e um cão militar feridos.
“Uma explosão no alvo resultou em quatro militares americanos e um cão de trabalho feridos. Líder sênior do EI, Hamza al-Homsi foi morto”, diz o comunicado. O departamento não detalhou qual era o papel de Homsi na organização.
Segundo o Centcom, o ataque foi realizado com as Forças Democráticas da Síria, uma aliança liderada por combatentes curdos que trava há anos uma campanha contra o Estado Islâmico no norte do país.
Outro líder morto
No sábado (18/2), um novo comunicado informou a morte do líder local do grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria, identificado como Batar.
O homem estava supostamente “envolvido no planejamento de ataques contra um centro de detenção e na fabricação de dispositivos explosivos improvisados”, declarou o Centcom.
Veja:
In the evening of February 18th, a rocket attack targeted Coalition Forces at Green Village in northeast Syria. pic.twitter.com/nPRWu3qxZG
— U.S. Central Command (@CENTCOM) February 18, 2023
Ocupação na Síria
Nenhum civil ou membro das forças norte-americanas foi morto ou ferido durante operação, acrescentou o centro militar dos EUA.
Desde a derrota territorial do EI na Síria em 2019, centenas de soldados americanos, destacados no nordeste daquele país como parte da coligação antijihadista, continuam a lutar com as Forças Democráticas da Síria (dominadas pelos curdos) contra membros suspeitos do EI.
Em 2022, outros dois líderes do grupo foram mortos, um em fevereiro, por forças especiais americanas no noroeste, e outro em outubro, por ex-rebeldes da província de Deraa, apoiados pelo sistema de governo.