metropoles.com

EUA diz que Rússia tem lista de ucranianos a serem mortos

Em documento enviado à ONU e revelado no domingo (20/2), o país diz que tem “informações credíveis” sobre a suposta lista

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
GettyImages
Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken
1 de 1 Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken - Foto: GettyImages

Em uma carta enviada ao departamento de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) e divulgada no domingo (20/2) pelo Washington Post, os Estados Unidos afirmam que possuem “informações credíveis” de que a Rússia prepara uma lista de ucranianos que devem ser assassinados ou capturados no caso de uma invasão. O governo russo, porém, nega a denúncia e afirma que se trata de uma “mentira absoluta”.

No documento, assinado pela embaixadora dos EUA na ONU, Sheba Crocker, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, declara que “a Rússia tem como alvo grupos específicos de ucranianos”.

“Também temos informação confiável de que as forças russas usariam medidas letais para dispersar protestos pacíficos ou de alguma forma contra-atacar o exercício pacífico da resistência de populações civis”, acrescenta a mensagem enviada à alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet.

2 imagens
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
1 de 2

Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, disse que “a Rússia tem como alvo grupos específicos de ucranianos”

GettyImages
2 de 2

A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local

Pawel.gaul/ Getty Images

As operações, segundo o texto, teriam como alvo indivíduos específicos, como jornalistas, ativistas contra a corrupção e comunidade LGBTQIA+.

“Esses atos – que, em operações russas anteriores, incluíram assassinatos seletivos, sequestros/desaparecimentos forçados, detenções injustas e uso de tortura – provavelmente teriam como alvo aqueles que se opõem às ações russas”, acrescenta a mensagem. Croker descreve que os alvos dos militares russos incluem “opositores ao regime russo, dissidentes russos e bielorrussos exilados na Ucrânia, jornalistas e ativistas anticorrupção e populações vulneráveis, como minorias étnicas e religiosas e pessoas LGBTQIA+”.

A Rússia negou algumas vezes, durante os últimos dias, a intenção de atacar o país vizinho, mas demandou garantias de que a Ucrânia não passe a integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e que a aliança militar retire suas forças do Leste da Europa, propostas rejeitadas pelos países ocidentais.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?