EUA, Coreia do Sul e Japão pedem reunião da ONU sobre Coreia do Norte
Norte-coreanos lançaram mísseis, no Oceano Pacífico, que sobrevoaram o território japonês nesta segunda-feira (28/8)
atualizado
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As missões de Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão na Organização das Nações Unidas (ONU) pediram nesta terça-feira (29/8) uma reunião de emergência do Conselho de Segurança. A solicitação é resposta ao novo lançamento de míssil norte-coreano que sobrevoou o território japonês antes de cair no Pacífico, na segunda (28). A informação é da Agência EFE.
O pedido dos três países foi divulgado na conta da missão japonesa nas Nações Unidas no Twitter.
Além de solicitar a reunião do órgão máximo da ONU, o governo da Coreia do Sul reagiu ao novo teste balístico norte-coreano com quatro caças F-15K, que lançaram bombas sobre um alvo localizado perto da fronteira desmilitarizada que separa as duas Coreias (DMZ).
Os porta-vozes das forças sul-coreanas advertiram que a Coreia do Norte enfrentará represálias se continuar com seus testes, e observou que o mais recente significa “outra flagrante violação” das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, conversou por telefone com o presidente americano, Donald Trump. Eles concordaram em exercer ainda mais pressão sobre a Coreia do Norte após o novo lançamento do míssil na segunda (28).
Nesta terça-feira (29), ocorreu o 13º lançamento de míssil balístico por parte do país asiático somente em 2017. O primeiro, em 4 de julho, levou o Conselho de Segurança da ONU a aprovar um pacote de novas sanções contra a Coreia do Norte.
O último míssil lançado, da região de Pyongyang à capital norte-coreana, caiu a cerca de 1,1 mil km do Cabo de Erimo, no extremo nordeste do arquipélago japonês, após percorrer uma distância total de 2,7 mil km e alcançar o seu ponto máximo, de cerca de 550 km de altura, antes de cair no mar.
O novo teste norte-coreano ocorre após o lançamento, no sábado (26), de três mísseis balísticos de curto alcance nas águas do Mar do Japão, e após a realização, no mês passado, de teste com dois mísseis balísticos intercontinentais.