EUA: certificação da eleição de Trump será nesta 2ª no Capitólio
Cerimônia será comandada por Kamala Harris, candidata derrotada pelo republicano na eleição presidencial
atualizado
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Será realizada nesta segunda-feira (6/1), em Washington D.C., a partir das 15h, no horário de Brasília, a sessão conjunta entre Câmara e Senado dos Estados Unidos para certificar a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais do país, realizadas em novembro de 2024.
A cerimônia acontece no Capitólio, sede do Congresso americano, e será comandada por Kamala Harris, vice-presidente do país e candidata derrotada pelo republicano no pleito. A segurança ao redor do local foi reforçada.
O Secretário de Segurança Interna dos EUA determinou que esse é um Evento Nacional de Segurança Especial — essa é a primeira vez que essa designação é concedida para a certificação, seguindo uma solicitação do prefeito de D.C..
É a última etapa do processo eleitoral dos EUA antes da posse de Trump, que está marcada para o dia 20 de janeiro, também em Washington D.C..
Validação
A certificação da vitória de Trump valida o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos. Na cerimônia, dois senadores e dois integrantes da Câmara são selecionados como “escrutinadores”. Eles se sentam na frente do Salão da Câmara e contabilizam os votos dos delegados — figura do sistema eleitoral dos EUA.
Para vencer a eleição presidencial, um candidato precisa dos votos de ao menos 270 delegados. Trump conquistou formalmente esses votos no dia 17 de dezembro do ano passado, embora as eleições tenham sido no dia 5 de novembro.
Ao final da contagem dos votos dos delegados, o presidente do Senado anuncia os resultados. Quem lidera o Senado americano é o vice-presidente do país, por determinação da Constituição.
Contestação
O sistema americano prevê a possibilidade da contestação dos votos do Colégio Eleitoral durante o processo de certificação no Congresso.
Segundo o National Archives dos EUA, a contestação deve ser feita por escrito e assinada por pelo menos um quinto dos senadores e um quinto dos deputados da Câmara dos Representantes.
A oposição só é válida se os delegados do estado alvo da contestação não foram legalmente certificados ou se o voto de um ou mais delegados não foi feito de forma regular.