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EUA: Biden fará declaração nesta segunda sobre crise no Afeganistão

O argumento de defesa que deve prevalecer é de que os Estados Unidos não foram ao Afeganistão para resolver os problemas locais

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Presidente dos EUA, Joe Biden, em discurso no Congresso norte-americano
1 de 1 Presidente dos EUA, Joe Biden, em discurso no Congresso norte-americano - Foto: reprodução/ redes sociais/ white house

O presidente dos EUA, Joe Biden, vem recebendo uma enxurrada de críticas desde que ordenou a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão, o que ocorreu nesse domingo (15/8). A ação deu espaço para que o grupo extremista Talibã assumisse o poder no país, gerando pânico e angústia entre os afegãos.

O democrata ainda não falou publicamente sobre o assunto. Ele deve se pronunciar na tarde desta segunda-feira (16/8), às 16h45, no horário de Brasília.

O argumento de defesa que deve prevalecer é de que os Estados Unidos não foram ao Afeganistão para resolver os problemas locais, mas para capturar terroristas envolvidos nos ataques de 11 de setembro.

Em 8 de julho, numa entrevista coletiva, Biden garantiu que a saída das forças norte-americanas do Afeganistão não teria momentos de desespero como ocorreu no Vietnã, em 1975. Segundo ele, o Talibã “não é o Exército do Vietnã do Norte nem é comparável em termos de capacidade”.

Neste final de semana, entretanto, o cenário visto foi outro. A embaixada dos EUA em Cabul, capital afegã, teve de ser fechada e transferida para uma área dentro do aeroporto protegido por militares norte-americanos.

Cenas aterrorizantes

Desde então, o centro aéreo registra cenas aterrorizantes. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram duas pessoas caindo de um avião que deixava a cidade de Cabul, nesta segunda.

As declarações do presidente foram repetidas diversas vezes entre canais de TV dos EUA. Agora, Biden é cobrado por eles e criticado por subestimar o Talibã.

“Permanecer significaria que os soldados norte-americanos teriam baixas. Homens e mulheres norte-americanos no meio de uma guerra civil. E teríamos corrido o risco de ter de enviar mais soldados de volta ao Afeganistão para defender as tropas remanescentes”, afirmou Biden no mês passado.

“Eu me oponho a ter forças permanentes no Afeganistão. Nenhuma nação jamais unificou o Afeganistão. Impérios foram lá e não fizeram isso”, completou o presidente.

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