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EUA: Biden e Kamala visitam locais devastados pelo furacão Helene

Furacão Helene atingiu milhares de pessoas pelo país. Até o momento, foram registradas mais de 160 mortes

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Foto colorida de pessoas caminhando entre árvores caídas e detritos em praia na Flórida, deixados pela passagem do furacão Helene - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de pessoas caminhando entre árvores caídas e detritos em praia na Flórida, deixados pela passagem do furacão Helene - Metrópoles - Foto: Joe Raedle/Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a vice-presidente Kamala Harris presenciaram, nessa quarta-feira (2/10), a devastação causada pelo furacão Helene no país. O balanço de vítimas supera 160, enquanto milhares de socorristas se esforçam para resgatar e ajudar os milhões de atingidos pela tempestade.

A tempestade provocou chuvas torrenciais, fortes ventos e inundações que deixaram ao menos 162 mortos em seis estados do sudeste dos Estados Unidos. Biden viajou para os estados de Carolina do Norte e do Sul, enquanto Kamala esteve na Geórgia – um dia depois de seu rival nas eleições presidenciais americanas, o republicano Donald Trump, tentar transformar a gestão do desastre em munição para a campanha.

Biden se reuniu com equipes de resgate que o informaram sobre as operações em curso, das quais participam mais de 10.000 funcionários federais, socorristas e a Guarda Nacional. Depois, o presidente sobrevoou de helicóptero a cidade de Asheville, na Carolina do Norte, onde observou a destruição: pontes desmoronadas, lagos cheios de escombros, edifícios destruídos e estradas arrasadas.

“O que vi é de partir o coração”, escreveu o presidente na rede social X. “Mas, ao voltar à terra, vi vizinhos ajudando outros vizinhos, voluntários e operários trabalhando juntos, as pessoas se ajudando umas às outras. Isto é os Estados Unidos”, acrescentou.

Cidades “desapareceram” após passagem de Helene

O secretário de Segurança Nacional, Alejandro Mayorkas, que viajava com o presidente, descreveu Helene como uma tempestade de “força histórica” que provocou inundações calamitosas em cidades e comunidades montanhosas remotas. “Temos vilarejos que desapareceram, literalmente”, disse. “Esta é uma recuperação bilionária e de vários anos.”

Kamala, que substituiu Biden como candidata democrata nas eleições de 5 de novembro, viajou separadamente para o estado da Geórgia, no sul, que também foi muito afetado pelo ciclone. Ela visitou um centro de operações em Augusta, onde elogiou o trabalho dos socorristas, antes de ir para um bairro que sofreu o que ela classificou como uma destruição “extraordinária”.

Kamala garantiu aos moradores da Geórgia que o governo federal está em coordenação com as autoridades locais para “oferecer às pessoas o apoio e o alívio que necessitam tão desesperadamente e que merecem, com razão”. Mais cedo, a  candidata disse que “recursos locais, estaduais e federais para atender às necessidades das pessoas que precisam ser atendidas, que precisam ser ouvidas” estão sendo gerenciados.

Há dois dias, Donald Trump também esteve na Geórgia e declarou que o governador republicano Brian Kemp estava tendo dificuldades para ter apoio federal – o que foi desmentido por Harris.

“O presidente e eu tivemos muito cuidado desde o início para garantir que os recursos federais chegassem ao terreno o mais rapidamente possível. Quero agradecer ao governador pela liderança e pela articulação estreita com o governo federal e com o nosso governo. Somos melhores quando trabalhamos juntos”, salientou a democrata.

Biden: “Devemos deixar a política de lado”

Donald Trump também acusou o governo de esquecer as regiões governadas por republicanos, relata o correspondente da RFI em Washington, Guillaume Naudin. Não à toa, Biden escolheu um deles para visitar nesta quarta.

“Quero agradecer ao governador republicano da Carolina do Sul e ao governador democrata da Carolina do Norte. Em momentos como este temos que deixar a política de lado, ou pelo menos deveríamos. E foi isso que fizemos aqui”, disse o presidente. Nesta quinta, o líder democrata vai à Geórgia e também à Florida, estado de Donald Trump, onde a tempestade tocou o solo na semana passada como furacão de categoria 4.

A vice-presidente e candidata democrata à Casa Branca também ajudou a distribuir alimentos em um abrigo para famílias atingidas, e recebeu muitos aplausos ao partir. A Carolina do Norte e a Geórgia são dois dos sete estados-pêndulo que provavelmente decidirão o resultado das eleições americanas. A votação antecipada já começou em vários estados.

As enchentes provocadas pelo furacão Helene causaram uma enorme devastação na região dos Montes Apalaches, deixando cidades e vilarejos isolados. Uma grande operação de busca estava em andamento no estado do Tennessee perto do rio Nolichucky, cujo fluxo de água atingiu níveis recordes.

“Ainda há pessoas desaparecidas”, disse o governador Bill Lee, em coletiva de imprensa.

A catástrofe provocada pelo furacão Helene ocorre enquanto Biden e Kamala enfrentam uma série de crises a apenas um mês das eleições, entre elas o agravamento da situação no Oriente Médio, envolvendo Israel, Irã e Líbano.

Além disso, a Casa Branca tenta resolver uma greve de trabalhadores portuários que ameaça a economia do país, um tema importante antes das eleições.

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