Estudo diz que 45% da população vê a diversidade como algo positivo
A pesquisa indica que as diferenças são mais bem vistas na Indonésia, na Coreia do Sul, no Reino Unido e nos Estados Unidos
atualizado
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Em média, 45% dos habitantes de 27 países consideraram que a diversidade social é algo positivo, enquanto 23% acham que se trata de uma condição ruim. Já para outros 19%, isso não faz diferença. Os dados são do Centro de Pesquisas Pew, sediado nos Estados Unidos.
No Brasil, 51% dos entrevistados disseram achar que a diversidade é algo positivo e 13%¨são contrários a ela.
O estudo, divulgado nessa segunda-feira (22/04/2019), vê a diversidade como a variação de preferências religiosas, origens étnicas, costumes e a cor da pele entre as pessoas que vivem em um mesmo país. O levantamento consultou 30 mil pessoas em 27 países, de março a junho de 2018.
O estudo indicou que a diversidade é mais bem vista em países como a Indonésia (76%), a Coreia do Sul (68%), Reino Unido (62%) e Estados Unidos (61%). Já a oposição às diferenças ficou mais evidente na Grécia (62% contrários), na Itália (45%) e entre apoiadores de partidos de extrema-direita, como o AfD, na Alemanha, e o Ukip, do Reino Unido.
Igualdade de gênero
Além das questões sociais, a pesquisa abordou o avanço da igualdade de gênero, como o pagamento de salários iguais a homens e mulheres em funções similares.
No total dos 27 países, 68% consideram que houve melhora na igualdade nos últimos 20 anos e 8% disseram que houve piora. Já para 22%, nada mudou.
No Brasil, 68% afirmaram ter visto melhora e para 21% tudo segue como antes. A maior percepção de mudança positiva foi na Suécia (80%). A menor, na Hungria (29%).
Religião
Os entrevistados foram questionados ainda sobre o papel da religião na sociedade. 37% consideram que ela tem o papel menos importante hoje do que possuía há 20 anos e outros 27% disseram que o papel é maior ainda. 22% não viram mudanças.
A queda da importância da religião foi mais sentida em países como a Espanha (65%), o Canadá (64%) e a Austrália (63%).
No Brasil, a maioria (51%) consideram que a religião tornou-se mais importante nas últimas duas décadas. Esta prevalência se repete em países como a Indonésia (83%), a Nigéria (65%) e as Filipinas (58%).