Estados Unidos negam envolvimento em explosões de pagers no Líbano
Estados Unidos negaram qualquer envolvimento em explosões simultâneas de pagers que deixaram nove mortos no Líbano,
atualizado
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O governo dos Estados Unidos negou qualquer envolvimento nas explosões de pagers no Líbano, que até o momento deixaram onze mortos. A declaração do Departamento de Estado foram feitas nesta terça-feira (17/9), horas após a ação.
“Washington não teve qualquer envolvimento em explosões de dispositivos de comunicação e está a trabalhar ativamente para recolher informações através de canais diplomáticos e outros meios”, declarou o porta-voz Matthew Miller durante coletiva de imprensa.
A ação, que aparenta ter sido um ataque cibernético, aconteceu um dia após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reunir com um representante do governo dos EUA em Tel Aviv.
Em um comunicado, o gabinete do premiê afirmou que Netanyahu sinalizou à autoridade norte-americana que era preciso intensificar as ofensivas contra o Hezbollah no Líbano. O objetivo, segundo o governo israelense, seria garantir o retorno de moradores do norte do país para suas casas. Eles precisaram se deslocar da região após as tensões entre os dois lados se intensificarem nos últimos meses.
Até o momento, a ação contra o grupo libanês deixou cerca de 4 mil feridos, sendo mais de 200 em estado grave. O Ministério da Saúde do Líbano ainda revelou que uma criança, de oito anos, está entre as vítimas fatais. O Hezbollah acusa Israel de estar por trás da ação.