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Veja três pontos que explicam a escalada entre Israel e Hezbollah

Após acontecimentos recentes na região, Israel e Hezbollah têm intensificado a retorica militar e agressões na fronteira do Líbano

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Imagem coloirda de Ibrahim Aqil, à esquerda, um dos fundadores da ala militar do Hezbollah, foi morto na última semana, enquanto Hashem Safieddine (à direita) - Metrópoles
1 de 1 Imagem coloirda de Ibrahim Aqil, à esquerda, um dos fundadores da ala militar do Hezbollah, foi morto na última semana, enquanto Hashem Safieddine (à direita) - Metrópoles - Foto: Getty Images

Inimigos de longa data, Israel e Hezbollah elevaram a violência no Líbano nas últimas duas semanas, aumentando ainda mais o temor de que uma nova guerra possa explodir no país, 18 anos após o conflito de 2006.

Após os ataques contra o grupo xiita e de baixas importantes no Hezbollah, o governo de Benjamin Netanyahu lançou uma operação terrestre no Líbano na noite dessa segunda-feira (30/9), em pequena escala.

Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), as ações serão “limitadas, localizadas e direcionadas” contra alvos do Hezbollah em áreas próximas à fronteira.

Para entender a recente escalada na tensão entre Israel e Hezbollah, o Metrópoles separou três pontos que explicam o aumento recente da violência no Líbano.

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Área atingida após o ataque aéreo do exército israelense
Carro junto de destroços
Equipes de resgate vasculham escombros no local de um ataque israelense, Beirute
Equipes de resgate vasculham escombros em local de um ataque israelense
Operações de busca e resgate de vítimas de bombardeio israelense em Beirute
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Carros, que se tornaram inutilizáveis, ​​em área danificada por ataque enquanto os oficiais usam equipamentos pesados ​​de construção para remover destroços no Líbano

Houssam Shbaro/Anadolu via Getty Images
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Área atingida após o ataque aéreo do exército israelense

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Carro junto de destroços

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Equipes de resgate vasculham escombros no local de um ataque israelense, Beirute

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Equipes de resgate vasculham escombros em local de um ataque israelense

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Operações de busca e resgate de vítimas de bombardeio israelense em Beirute

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Oficiais usam equipamento de construção para remover destroços após o ataque aéreo do exército israelense no distrito de Dahiyeh, no sul de Beirute

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Guerra na Faixa de Gaza

A troca de agressões entre Israel e Hezbollah na fronteira do Líbano, antes ocasional, cresceu após o início da guerra na Faixa de Gaza.

O grupo xiita foi um dos primeiros a declarar apoio ao Hamas no conflito com Israel, e, em 8 de outubro de 2023, iniciou uma série de ataques contra posições israelenses.

A estimativa é de que mais de 60 mil israelenses foram forçados a deixar o norte do país, alvo de ataques do grupo libanês. A principal justificativa do governo de Israel para o início de uma invasão terrestre no Líbano em busca do Hezbollah é o reestabelecimento da segurança na região e o retorno de israelenses deslocados.

Ataque cibernético

Após meses de ameaças, o Hezbollah sofreu um ataque cibernético até então inédito, com o uso de pagers e walkie-talkies explosivos. Além de afetar diretamente a capacidade de comunicação do grupo, as ações deixaram cerca de 39 mortos e mais de 4 mil feridos no Líbano.

As circunstâncias do ataque ainda não estão claras, mas o grupo xiita acusa Israel de estar por trás da ação que colocou ainda mais gasolina no barril de pólvora do Líbano.

Assassinato de lideranças

Após ser alvo de ataques cibernéticos, o Hezbollah também viu os bombardeios israelenses contra suas posições se intensificarem, atingindo diretamente a cúpula do grupo.

Além do ex-líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, os últimos bombardeios de Israel contra o Líbano mataram ao menos 9 outros comandantes do alto escalão do grupo libanês.

Mesmo com a morte de várias lideranças, o Hezbollah tentou demonstrar que mantém sua articulação, e disse estar pronto para uma guerra por terra contra Israel. 

 

 

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