Equipes médicas de Gaza enfrentam superlotação e falta de medicamentos
Profissionais estão sobrecarregados com feridos do confronto gerado devido à mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém
atualizado
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As equipes médicas dos hospitais da Faixa de Gaza estão com medicamentos essenciais completamente esgotados, como adrenalina e antibióticos. Isso dificulta o atendimento das centenas de feridos após o confronto de palestinos com o Exército de Israel, registrado na segunda-feira (14/5) e provocado pela mudança da embaixada dos Estado Unidos (EUA) de Tel Aviv para Jerusalém.
Ao todo, 59 palestinos morreram e há 1,3 mil pessoas feridas. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), um dos motivos para a falta de suprimentos são os 10 anos de bloqueio econômico que causam dificuldades no sistema de saúde de Gaza.
O porta-voz da ONU, Tarik Jasarevic, explicou que dois em cada cinco medicamentos considerados vitais estavam esgotados, e drogas para o combate de doenças como câncer estão com contagem baixa.Segundo Jens Laerke, do Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), os hospitais públicos de Gaza têm suprimentos para menos de uma semana de funcionamento. De acordo com ele, mesmo com as doações humanitárias autorizadas pelos israelenses, a situação não melhorou. (Com informações da Agência ONU)