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Equador vai deportar prisioneiros estrangeiros, diz presidente

Após assinar decreto de guerra civil, presidente equatoriano, Daniel Noboa, anunciou que deportará detentos estrangeiros

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Equador vai deportar detentos estrangeiros, diz presidente
1 de 1 Equador vai deportar detentos estrangeiros, diz presidente - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou nesta quarta-feira (10/1) que o Estado começará a deportar prisioneiros estrangeiros, em especial colombianos, a fim de reduzir a população carcerária e os gastos, em meio a onda de violência e guerra civil no país. Ele disse que o país vive um estado de guerra.

De acordo com Noboa, atualmente há cerca de 1.500 colombianos presos. Desses, somados com detentos do Peru e da Venezuela, representam 90% de toda população carcerária do Equador.

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Polícia apresenta detidos no caso da TC Televisión em Guayaquil, Equador
Membros das forças armadas protegem as ruas de Quito no Equador
Secretário de Comunicação Roberto Izurieta (Cen) entra na Rádio Canela em Quito, Equador
Thiago e os funcionários da churrascaria La Brasa
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Polícia apresenta detidos no caso da TC Televisión em Guayaquil, Equador

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Membros das forças armadas protegem as ruas de Quito no Equador

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Secretário de Comunicação Roberto Izurieta (Cen) entra na Rádio Canela em Quito, Equador

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Thiago e os funcionários da churrascaria La Brasa

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Três corpos incinerados são encontrados dentro de carro no Equador

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Onda de violência no Equador após estado de exceção

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Exército auxilia polícia no combate à onda de violência

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Forças Armadas do Equador nas ruas

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Declaração acontece um dia depois do político assinar um decreto declarando um “conflito armado interno” no país – uma guerra civil. A medida veio como resposta a uma onda de criminalidade que sucedeu a fuga de Fito, líder de uma das principais organizações de narcotraficantes do Equador, os Choneros, da prisão, no último domingo (7/1).

Tanques militares foram registrados em patrulhamento nas ruas de Quito, capital do Equador, horas após o decreto de guerra contra o narcotráfico.

 

Na segunda-feira (8/1), Noboa havia declarado estado de exceção para permitir que o exército intervisse no sistema prisional, além de um de recolher das 23h à 5h.

Noite de terror

Essa madrugada de terça-feira (9/1) foi descrita como uma “noite de terror” por veículos de imprensa equatorianos. O caos colapsou a maior cidade do país, Guayaquil, com explosões de carros-bomba, sequestros e assassinatos de policiais, além da invasão de prédios privados, em atos aparentemente coordenados.

Homens encapuzados chegaram a invadir a sede da emissora de TV da região. Eles renderam o apresentador e funcionários com armas e granadas em mãos, durante uma transmissão ao vivo do telejornal El Noticiero, sendo tirada logo do ar em seguida.

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Criminosos invadem transmissão de telejornal ao vivo
Armados com armas de fogo, branca e até granadas, criminosos rendem funcionários
Durante transmissão ao vivo, os criminosos exibem granadas e armas de calibre pesado
Criminosos fazem sinais das facções da qual pertencem
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Apresentador do telejornal é feito de refém e implora por ajuda

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Criminosos invadem transmissão de telejornal ao vivo

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Armados com armas de fogo, branca e até granadas, criminosos rendem funcionários

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Durante transmissão ao vivo, os criminosos exibem granadas e armas de calibre pesado

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Criminosos fazem sinais das facções da qual pertencem

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Segundo o jornal equatoriano Expresso, a violência causou pânico em todo o país. Medo e correria após ações coordenadas dos criminosos são relatados em toda imprensa equatoriana. Em muitos lugares, pessoas que não conseguiram voltar para casa, se abrigaram em restaurante e lojas que fecharam as portas.

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