Autoridades do Equador resgatam 41 reféns e prendem 329 pessoas
As forças de segurança do Equador conseguiram resgatar 41 reféns durante as primeiras ações para combater o crime organizado no país
atualizado
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As forças de segurança do Equador conseguiram prender 329 pessoas e resgatar outras 41 durante os primeiros movimentos executados em âmbito nacional com intuito de combater grupos de crime organizado depois do presidente do país, Daniel Noboa, ter decretado conflito nacional interno.
As informações foram divulgadas pelo chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador, almirante Jaime Vela, e pelo general César Zapata, comandante da Polícia Nacional.
De acordo com Vela, grande parte dos presos estariam vinculados aos grupos Tiguerones, Los Lobos e Los Choneros.
Além das prisões, cinco criminosos foram mortos e outras 28 pessoas que estavam privadas de liberdade foram recapturadas. Estima-se que 195 veículos, 9 embarcações e 19 equipamentos de comunicação roubados foram recuperados.
Mais de 60 armas de fogo de diferentes calibres foram apreendidas, além de 418 munições de 28 dispositivos explosivos e de 230 quilos de substâncias sujeitas a controle.
Parceria de órgãos dentro do Equador
Jaime Vela indicou que as operações estão sendo conduzidas em conjunto aos serviços de Inteligência do Exército e da Polícia Nacional. Eles também contam com a participação de grupos táticos de ambas as instituições.
O almirante desmentiu vídeos que circulam nas redes sociais mostrando guardas penitenciários sendo capturados na prisão. De acordo com o Serviço Nacional de Atenção Integral (SNAI), nenhum agente foi assassinado
Vela informou que um grupo de elite trabalha para localizar e capturar Adolfo Macías, conhecido como Fito, suposto líder dos Choneros, que escapou da prisão no domingo (7/1).
De acordo com o general César Zapata, quatro policiais, que haviam sido sequestrados nos últimos dias, foram resgatados por meio das operações.
Zapata disse ainda que 13 pessoas foram detidas durante a operação para recuperar as instalações do canal TC Televisión, invadido na terça-feira (9/1). A suspeita é que elas façam parte do grupo criminoso Tiguerones. Todos os envolvidos serão processados por terrorismo.