Equador liberta agentes penitenciários e funcionários feitos reféns
Ação integrada entre a Polícia Nacional e as Forças Armadas do Equador retirou os reféns do poder de criminosos em prisões no Equador
atualizado
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Os funcionários e agentes penitenciários feitos reféns por grupos criminosos em prisões do Equador foram libertados. De acordo com informações do Serviço Nacional de Atendimento Integral para Adultos Privados de Liberdade e Adolescentes Infratores (SNAI), órgão que administra as penitenciárias no país, a ação ocorreu entre a noite desse sábado (13/1) e a madrugada deste domingo (14/1).
“Os agentes penitenciários do @SNAI_Ec mantidos contra sua vontade foram liberados e atualmente estão seguros”, anunciou o Snai, em seu X, antigo Twitter. Veja:
𝙀𝙡 #𝘽𝙡𝙤𝙦𝙪𝙚𝘿𝙚𝙎𝙚𝙜𝙪𝙧𝙞𝙙𝙖𝙙 𝙧𝙚𝙘𝙪𝙥𝙚𝙧𝙖𝙣 𝙚𝙡 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙧𝙤𝙡 𝙙𝙚𝙡 𝘾𝙋𝙇 𝙙𝙚 𝙏𝙪𝙣𝙜𝙪𝙧𝙖𝙝𝙪𝙖.
Los agentes penitenciarios del @SNAI_Ec retenidos en contra de su voluntad fueron LIBERADOS y al momento se encuentra a buen recaudo.#FFAAContigo🇪🇨 pic.twitter.com/cl57X7LZmo
— FFAAECUADOR.. (@FFAAECUADOR) January 14, 2024
A maior parte dos reféns fazia parte da equipe penitenciária, mas alguns servidores administrativos também estavam sob o poder dos criminosos. Agora, os liberados passarão por avaliações médicas. Alguns deles, já estão com suas famílias, conforme vídeo divulgado pelo Snai.
#ElOro@FFAAECUADOR y @PoliciaEcuador trabajo coordinado como #BloqueDeSeguridad, en el CPL de #Machala, con todas las medidas de seguridad retomaron el control y la liberación de 15 agentes de seguridad penitenciario (ASP), quienes se reencuentran con sus familiares. pic.twitter.com/ltbfd7hg3T
— FFAAECUADOR.. (@FFAAECUADOR) January 14, 2024
O trabalho de resgate foi realizado pela Polícia Nacional e as Forças Armadas do Equador.
Prisões
Na quinta-feira (11/1), as forças de segurança do Equador anunciaram que conseguiram prender 329 pessoas e resgatar outras 41 durante os primeiros movimentos executados em âmbito nacional com intuito de combater grupos de crime organizado depois do presidente do país, Daniel Noboa, ter decretado conflito nacional interno.
As informações foram divulgadas pelo chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador, almirante Jaime Vela, e pelo general César Zapata, comandante da Polícia Nacional.
De acordo com Vela, grande parte dos presos estariam vinculados aos grupos Tiguerones, Los Lobos e Los Choneros.
Além das prisões, cinco criminosos foram mortos e outras 28 pessoas que estavam privadas de liberdade foram recapturadas. Estima-se que 195 veículos, 9 embarcações e 19 equipamentos de comunicação roubados foram recuperados.
Mais de 60 armas de fogo de diferentes calibres foram apreendidas, além de 418 munições de 28 dispositivos explosivos e de 230 quilos de substâncias sujeitas a controle.