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Energia de Chernobyl está “totalmente” cortada, dizem ucranianos

“Há potenciais riscos para a segurança nuclear”, disse um funcionários da central nuclear, que permanece em alerta máximo

atualizado

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Chernobyl
1 de 1 Chernobyl - Foto: GettyImages

O fornecimento de energia e equipamentos de segurança para a usina de Chernobyl está “totalmente” cortado após os ataques russos, segundo informação divulgada pela operadora ucraniana Ukrenergo, nesta quarta-feira (9/3).

A central nuclear “está totalmente desconectada da rede de energia elétrica, devido às ações militares dos ocupantes russos. O local não tem mais fornecimento de energia elétrica”, escreveu a operadora no Facebook.

O comunicado explica que os geradores de emergência diesel do local são ligados para fornecer sistemas de energia importantes para a segurança da usina. A produção da energia, porém, será suficiente para apenas 48 horas.

O conflito entra no 14º dia nesta quarta-feira. Confira imagens dos ataques à Ucrânia: 

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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região

Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo

Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias

Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país

Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk

Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão

Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia

Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia

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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia

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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev

Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia

Future Publishing via Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia

Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
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No quarto dia do ataque, foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados na área em torno da capital do país

Pierre Crom/Getty Images
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Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russos

Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União Europeia

Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
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Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico

Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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O gabinete do governador de Kharkiv ficou destruído após o bombardeio

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado Kherson

Sergei Malgavko/TASS via Getty Images
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Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Mais de 200 técnicos e agentes de segurança estão confinados no local e trabalham há 13 dias seguidos sob vigilância russa.

O diretor-geral do organismo nuclear da ONU, Rafael Grossi, declarou estar “muito preocupado com a situação difícil e estressante do pessoal da planta nuclear de Chernobyl e com o potencial risco para a segurança nuclear”.  Ele reforçou a oferta de viajar ao local para garantir o “compromisso com a segurança” para todas as partes envolvidas.

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