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Embaixador diz que “prédios com brasileiros não serão bombardeados”

Diplomacia brasileira está em contato com Israel para avisar do paradeiro de brasileiros na Faixa de Gaza

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Destruição após o ataque israelense no campo de Nuseirat, Faixa de Gaza - Metrópoles
1 de 1 Destruição após o ataque israelense no campo de Nuseirat, Faixa de Gaza - Metrópoles - Foto: Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images

O Brasil tem articulado diplomaticamente pela segurança e repatriação dos brasileiros que estão em meio ao conflito na Faixa de Gaza. A diplomacia brasileira tem, inclusive, notificado Israel sobre onde essas pessoas estão abrigadas e seus deslocamentos. A expectativa é que os abrigos onde essas pessoas estão alocadas não sejam bombardeados. “Temos segurança de que prédios onde estão brasileiros não serão bombardeados”, afirma o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas.

Os brasileiros estão, atualmente, em moradias temporárias na área sul da Faixa de Gaza, e essa ponte é feita por meio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv, em Israel. Em entrevista à CNN, o embaixador reconheceu a existência dos ataques na região, e afirmou que todos esses passos são tomados justamente como prevenção do risco de vítimas brasileiras nos bombardeios.

No meio desses grupos de repatriados, está o menino Bader Monir, de 11 anos, que afirmou ter medo de morrer no conflito e que queria vir logo para o Brasil.

As equipes diplomáticas são divididas em duas, uma em Jerusalém, em Israel, e outra Ramallah, na Cisjordânia. O trabalho se divide entre tirar os brasileiros da zona de perigo; protegê-los da situação em Gaza, e auxiliar nos trâmites da abertura da passagem de Rafah, fundamental para a repatriação dessas pessoas.

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O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, inspeciona suprimentos de socorro dos Emirados Árabes Unidos no Aeroporto Internacional de El Arish, antes de sua visita à passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza
António Guterres, secretário-geral da ONU, fala durante uma conferência de imprensa em frente à passagem da fronteira de Rafah
Fumaça sobre a cidade de Gaza
Mesquita Al-Abba após bombardeio
Padaria Al Nuseirat após ser atingida por bomba
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Suprimentos de socorro enviados pelo governo paquistanês aos palestinos estão no Aeroporto Internacional de El Arish, prontos para serem enviados através da passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza

Photo by Gehad Hamdy/picture alliance via Getty Images
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O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, inspeciona suprimentos de socorro dos Emirados Árabes Unidos no Aeroporto Internacional de El Arish, antes de sua visita à passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza

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António Guterres, secretário-geral da ONU, fala durante uma conferência de imprensa em frente à passagem da fronteira de Rafah

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Fumaça sobre a cidade de Gaza

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Mesquita Al-Abba após bombardeio

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Padaria Al Nuseirat após ser atingida por bomba

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Entrada do hospital Al-Ahli Arab após o ataque a bomba

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Os futuros repatriados aguardam nas cidades de Rafah e de Khan Yunis, seja em abrigos temporários ou nas próprias residências, a autorização para cruzar a fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, por meio da passagem de Rafah. Um avião está no Cairo desde a última quarta-feira (18/10) para buscá-los.

Já morreram mais de 6,4 mil pessoas no conflito que ocorre no Oriente Médio desde o dia 7 de outubro. Desse número, mais de 5 mil são palestinos, de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza (MOH).

O Brasil no Oriente Médio

Quanto ao Brasil, mais de 1,4 mil pessoas foram repatriadas desde o início dos conflitos no Oriente Médio, e a última aeronave vinda de Israel chegou nesta madrugada. Faltam, agora, os brasileiros que estão na Faixa de Gaza – impedidos de chegar à passagem de Rafah, para o Egito, devido ao conflito. Contudo, ainda não há uma previsão de quando haverá o desembarque desses passageiros, que serão transportados por meio da aeronave VC-2 (Embraer 190) da FAB, já que ainda não há autorização para resgate dos brasileiros.

A aeronave está no Cairo, no Egito, desde quarta-feira (18/10) passada, e também levou kits humanitários. Foram enviados 40 purificadores de água e kits de medicamentos e insumos de saúde para ajuda humanitária. Os purificadores têm capacidade de tratar mais de 220 mil litros por dia.

Essas negociações ocorrem por meio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro das Relações Exteriores (MRE), Mauro Vieira. Entre sexta-feira (13/10) e sábado (14/10), Lula negociou diretamente com os presidentes de Israel, Isaac Herzogdo Egito, Abdul Fatah al-Sisi, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

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