Embaixada do Brasil diz que não ignorou ajuda da Ucrânia no Líbano
Embaixada em Kiev negou ter ignorado as consultas da Ucrânia sobre a possibilidade de resgatar brasileiros no Líbano em voo de repatriação
atualizado
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A Embaixada do Brasil em Kiev negou ter ignorado as consultas da Ucrânia sobre a chance de resgatar brasileiros no Líbano na missão que repatriou ucranianos no território libanês.
Ao Metrópoles, a representação brasileira na Ucrânia confirmou que o país comandado por Volodymyr Zelensky entrou em contato para oferecer ajuda. Contudo, a logística do voo de repatriação do Brasil impediu uma resposta.
“O governo brasileiro está organizando, como se sabe, a repatriação de nacionais, e precisava ter certeza de que seriam necessários os espaços oferecidos pela Ucrânia. Sobretudo porque o voo ucraniano irá para alguma capital europeia, ainda não definida, e os voos brasileiros direto para o Brasil”, explicou a embaixada.
De acordo com a representação, não era possível “dar certeza e depois não usar as vagas ucranianas”, impedindo que a ajuda chegasse a outras pessoas que buscam sair do Líbano.
“Ontem pudemos confirmar que não seria necessário ocupar os espaços no voo ucraniano”, disse a representação diplomática.
Nessa quarta-feira (2/10), fontes diplomáticas revelaram que a Ucrânia chegou a se oferecer para resgatar brasileiros no Líbano junto de cidadãos ucranianos. Contudo, o governo brasileiro não teria retornado as consultas sobre o tema.
A revelação aconteceu após uma brasileira sair do Líbano em um voo de resgate da Ucrânia. A jovem, que ainda não teve a identidade revelada, teria buscado a Embaixada da Ucrânia em Beirute de forma independente.