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Embaixada da Ucrânia no Brasil sobre ataque russo: “Ato de guerra”

País liderado por Vladmir Putin deu início aos ataques militares no leste da Ucrânia durante a madrugada

atualizado

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Tanques do exército circulam por região da Rússia -Metrópoles
1 de 1 Tanques do exército circulam por região da Rússia -Metrópoles - Foto: Getty Images

Em nota publicada nas redes sociais na madrugada desta quinta-feira (24/2), a Embaixada da Ucrânia no Brasil afirmou que o objetivo da operação militar iniciada pela Rússia é “destruir o estado ucraniano”.

O país liderado por Vladmir Putin deu início aos ataques militares no leste da Ucrânia durante a madrugada, alegando necessidade de proteger civis. Explosões foram registrados em cidades de todo o país, segundo os primeiros relatos.

O governo ucraniano afirma que a invasão não se resume às regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, reconhecidas pela Rússia na segunda-feira (22/2).

No comunicado, a embaixada ucraniana no Brasil afirmou que as ações da Rússia são um “ato de guerra”. “Um ataque à soberania e integridade territorial da Ucrânia, uma grave violação da Carta das Nações Unidas e das normas e princípios fundamentais do direito internacional”, publicou a organização.

A instituição disse que o país ativou o “direito de autodefesa” e afirmou que os ucranianos estão prontos para defender a região. Além disso, a embaixada pediu apoio à comunidade internacional para a resolução do conflito.

“Nossos parceiros devem ativar imediatamente um pacote de novas sanções. Apelamos também às capitais amigas para que continuem fortalecendo as capacidades de defesa de nosso estado, fornecendo armas e equipamentos militares”, publicou a embaixada.

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Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque
Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia
Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Ataque com mísseis
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Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia

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Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque

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Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia

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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

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Veja o comunicado na íntegra:

Reação

Logo depois de o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar o início das operações militares no leste da Ucrânia, o mandatário ucraniano fez pronunciamento e pediu apoio de todos os militares e da população. Disse que está distribuindo armas para que todos possam se defender. Volodymyr Zelensky ressaltou ainda que o país “não vai entregar sua liberdade”.

Zelensky também afirmou que levantará sanções “a todos os cidadãos da Ucrânia” que estejam prontos para defender o país “com armas nas mãos”. Além disso, o líder ucraniano informou que o país cortou relações diplomáticas com a Rússia.

O presidente ucraniano também comparou a ação da Rússia com a atuação da Alemanha nazista durante a 2ª Guerra Mundial. “A partir de hoje, nossos países estão em lados diferentes da história mundial. Rússia embarcou em um caminho do mal, mas Ucrânia está se defendendo e não desistirá de sua liberdade, não importa o que Moscou pense”, escreveu.

A invasão russa ocorreu na madrugada desta quinta-feira (24/2), horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta à população de um possível ataque aéreo. O aeroporto da cidade foi esvaziado e teve os voos suspensos.

 

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