Em três dias, Paraguai extradita o segundo brasileiro por narcotráfico
Segundo as autoridades paraguaias, ele foi condenado no Brasil a 40 anos de cadeia por narcotráfico. Bilão seria um dos líderes do PCC
atualizado
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O ministro do Interior do Paraguai, Juan Ernesto Villamayor, confirmou nesta quinta-feira (22/11) a extradição Rovilho Alekis Barboza, conhecido como Bilão, integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo as autoridades paraguaias, ele foi condenado no Brasil a 40 anos de detenção por narcotráfico. O ministro disse que Bilão é um dos líderes do PCC.
Villamayor acrescentou que o governo paraguaio pretende acelerar todos os processos de extradição no país. Bilão deixou a prisão de Tacumbú em uma aeronave da Força Aérea Paraguaia com destino a Hernandarias.
Ele foi extraditado três dias depois de Marcelo Pinheiro, o Marcelo Piloto, apontado como um dos líderes do PCC, denunciado por homicídios, tráfico internacional de drogas e armas, além de falsidade ideológica.
O brasileiro foi preso em 30 de abril, durante uma operação realizada no edifício Parque del Lago, em Ciudad del Este. A extradição foi determinada pela Presidência da República, em decisão que visa a remover criminosos do território paraguaio.