Em protesto contra Trump, americanos simulam “dia sem imigrantes”
Trabalhadores abandonaram seus postos de trabalho, se negaram a fazer compras e usar transporte público em boicote à economia americana
atualizado
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Diversas empresas dos Estados Unidos ficaram fechados nesta quinta-feira (16/2) e outras funcionaram com capacidade reduzida. Tudo isso graças à adesão ao “Dia sem imigrantes”. A iniciativa, organizada pelas redes sociais para boicotar as políticas migratórias do presidente americano, Donald Trump, se espalhou por todo o país.
Centenas de companhias da construção civil, restaurantes, supermercados e outros estabelecimentos não funcionaram para mostrar ao magnata a importância dos imigrantes para a economia do país.
Em Washington, Boston, Filadélfia e Los Angeles, diversos imigrantes abandonaram seus postos de trabalho, se negaram a fazer compras e usar o transporte público, ignorando, assim, a economia americana.
Diversos imigrantes salvadorenhos, colombianos, indianos e coreanos se uniram à greve para protestar contra as medidas de Trump, que quer acelerar as deportações de imigrantes ilegais e proibir a entrada de refugiados no país.
Alguns locais também instalaram cartazes de “fechado por greve geral”. Escolas receberam ligações de imigrantes informando que estavam doentes e não iriam às aulas.
Segundo o Escritório do Censo, a população de imigrante cresceu de maneira histórica nos últimos anos. De acordo com os últimos dados, divulgados em 2013, 13% dos habitantes do país nasceram no exterior, o equivalente a mais de 41 milhões de pessoas.