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Em protesto, ativistas do clima paralisam aeroporto na Alemanha

Houve protestos também no Reino Unido, Noruega, Espanha e Finlândia. Ambientalistas querem forçar o abandono global dos combustíveis fósseis, e prometem repetir bloqueios.

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Arne Dedert/ dpa/ Getty Images
Foto colorida de manifestantes deitados na pista do aeroporto - etrópoles
1 de 1 Foto colorida de manifestantes deitados na pista do aeroporto - etrópoles - Foto: Arne Dedert/ dpa/ Getty Images

Voos no aeroporto de Colônia/Bonn (CGN), no oeste da Alemanha, foram suspensos temporariamente na manhã de quarta-feira (24/7) após ativistas do clima se grudarem à pista de decolagem.

Incidentes semelhantes ocorreram em pelo menos outros quatro países europeus. Em Heathrow, Londres, nove ativistas do grupo Just Stop Oil foram detidos. Em Oslo, na Noruega, o aeroporto foi bloqueado por 12 manifestantes. Espanha e Finlândia também registraram protestos.

No aeroporto de Colônia/Bonn, localizado entre as duas cidades alemãs, os manifestantes cortaram um buraco numa das cercas de arame e usaram bicicletas para chegar até o local do protesto. Segundo a polícia, os autores são três homens e uma mulher entre 20 e 55 anos. Eles foram detidos, porém liberados após identificação.

Na Alemanha, a ação foi reivindicada pelo grupo Letzte Generation (Última Geração, em português). Os ativistas querem pressionar o governo alemão a elaborar um acordo internacional vinculativo pelo abandono global dos combustíveis fósseis até 2030.

Mais tarde, uma porta-voz do aeroporto de Colônia/Bonn informou que o tráfego aéreo fora retomado após várias horas, com alguns atrasos e cancelamentos. Os manifestantes responderão por violação da Lei de Reunião, perturbação da ordem pública, interferência perigosa com o tráfego aéreo e invasão. A legislação alemã prevê penas de até cinco anos de prisão para quem invada aeroportos ilegalmente.

Última Geração promete novos protestos

“Hoje foi só o começo. Nas próximas semanas, vamos repetir isso na Alemanha, na Europa e globalmente”, anunciou à imprensa uma das ativistas, Ronja Kuenkler. Ela se recusou a comentar se os Jogos Olímpicos de Paris, que se inauguram em 26 julho, serão afetados.

O nome do grupo ambientalista formado em 2021 é uma referência à convicção de integrantes de que são a última geração antes que a Terra alcance o ponto irreversível em direção ao colapso climático. Na Alemanha, seus protestos têm se concentrado sobretudo em bloquear estradas e pistas de aeroportos, com o fim de afetar as políticas de transportes.

Para ler mais reportagens acesse DW, parceiro do Metrópoles.

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