Em missa no primeiro dia do ano, Papa critica aborto e guerras
Papa Francisco também pediu a redução de dívidas de países pobres e destacou que 2025 é ano de Jubileu, cujo objetivo é renovar a esperança
atualizado
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O Papa Francisco celebrou, nesta quarta-feira (1º/1), a missa que marca o Dia Mundial da Paz em celebração da Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus. O pontífice, durante a missa, condenou o aborto, as gueras e pediu a redução de dívidas países pobres.
“Somos chamados a valorizar a vida, a cuidar da vida ferida. Confiamos o mundo inteiro a ela (Santa Maria) para que a esperança possa renascer, para que a paz possa finalmente brotar para todos os povos da terra”, disse o Papa na Basílica de São Pedro.
O Papa reforçou com os fiéis que eles devem se opor ao aborto e ter um “compromisso firme” com a proteção e o respeito a vida desde a concepção até a morte natural.
Ao referir-se as guerras, o papa expressou gratidão aos que estão em áreas de conflito, trabalhando pelo diálogo e negociações.
“Rezamos pelo fim dos combates em todas as frentes e por um passo decisivo em direção à paz e à reconciliação”, disse Francisco.
Ele também relembrou que 2025 é ano de Jubileu, que acontece a cada 25 anos, cujo objetivo é renovar a esperança dos fiéis. Em sua fala, o pontífice disse que a mensagem central do Jubileu versa sobre a necessidade de perdoar dívidas. Diante disso, pediu aos líderes mundiais de países ricos que eliminem ou reduzam as dívidas dos países mais pobres.