Em mensagem pela Páscoa, Papa condena “extermínio” na Síria
Em seu discurso, lotado de mensagens em favor da paz e do diálogo, Francisco condenou as “injustiças e violências”
atualizado
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O papa Francisco presidiu neste domingo (1º/4) a missa do Domingo da Ressurreição, na Praça de São Pedro, no Vaticano, e depois leu sua mensagem de Páscoa, na qual condenou o “extermínio” que está sendo cometido na Síria e pediu uma solução para a crise na Venezuela.
Além disso, Francisco fez a tradicional bênção “Urbi et Orbi” (à cidade e ao mundo) na sacada central da Basílica de São Pedro.
Sobre a Venezuela, ele pediu que o povo encontre “o caminho justo, pacífico e humano para sair o mais rápido possível da crise política e humanitária que o oprime, e não faltem acolhimento”.Em seu discurso, lotado de mensagens em favor da paz e do diálogo, Francisco condenou as “injustiças e violências”, a “miséria e a exclusão”, a “fome”, a “falta de trabalho”, a rejeição social para “os refugiados”, “as vítimas do narcotráfico, do tráfico humano e das distintas formas de escravidão” atuais.
Sobre a Síria, cuja “população está extenuada por uma guerra sem fim”, o papa convocou “todos os responsáveis políticos e militares, para por fim imediatamente ao extermínio que está acontecendo.
Francisco também mencionou a Península Coreana e desejou que “as conversas em curso promovam a harmonia e a pacificação da região” e pediu aos responsáveis que “atuem com sabedoria e discernimento para promover o bem do povo coreano e construir relações de confiança no seio da comunidade internacional”.
O papa também fez votos de paz na “Terra Santa, que nestes dias também está sendo golpeada por conflitos abertos que não respeitam os indefesos, para o Iêmen e para todo o Oriente Próximo”.
Neste domingo, o papa também teve palavras para condenar a fome, os conflitos e o terrorismo na África, especialmente no Sudão do Sul e na República Democrática do Congo. Sobre a Ucrânia, ele disse que espera “que os passos em favor de um acordo se fortaleçam e facilitem as iniciativas humanitárias que a população necessita”.