Em live, Trump diz que imigrantes são “pessoas que estão na prisão”
Durante live com o dono da rede X, Elon Musk, o ex-presidente dos EUA falou sem filtros sobre temas polêmicos, como migração
atualizado
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O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato à presidência pelo partido Republicano, Donald Trump, em live com o dono da rede social X, Elon Musk, falou sobre temas sensíveis e cruciais para a campanha. Trump manteve o discurso contra imigrantes e de negacionismo científico relativo às mudanças climáticas.
O ex-presidente afirmou que os imigrantes são “pessoas rudes” que buscam a vida nos Estados Unidos pela fronteira México-EUA. Acrescentou que “eles estão na prisão por assassinato e todo tipo de coisa, e estão soltando-as em nosso país”.
Ao ser questionado sobre as mudanças climáticas e os riscos que apresentam ao mundo, o ex-presidente alegou que “a maior ameaça não é o aquecimento global, onde o oceano vai subir um oitavo de polegada nos próximos 400 anos. A maior ameaça é o aquecimento nuclear”.
Em relação à guerra entre Ucrânia e Rússia, Donald Trump defende a supremacia russa.
“A Rússia derrotou a Alemanha conosco, e eles derrotaram Napoleão. Você sabe, eles estão por aí há muito tempo. Eles são uma grande força de combate, e é muito injusto. Estamos em uma posição muito ruim. E eu não vou culpar, exclusivamente, mas posso te dizer, eu poderia ter impedido isso”, destacou.
Ataques a Kamala
Trump também adotou uma posição agressiva contra a oponente Kamala Harris, chamado-a de “czar da fronteira” da administração de Joe Biden. Ele repetidamente tachou a vice-presidente como uma democrata “radical” que havia “destruído” a Califórnia quando ela serviu como procuradora-geral do estado e, depois, como senadora.
O republicando utilizou-se, ainda, de um discurso sexista ao referir-se à capa da Revista Times em que aparece a candidata democrata. “Ela parece a atriz mais linda que já existiu. Era um desenho, e, na verdade, ela parecia muito com a grande primeira-dama Melania (esposa de Trump)”, disse o ex-presidente.
Em resposta aos comentários, a campanha de Harris-Walz condenou a entrevista e a descreveu como um exemplo do “extremismo e da perigosa agenda do Projeto 2025” de Trump.