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Em eleição apertada, Argentina decide novo presidente: Massa ou Milei?

Pesquisas de intenção de votos indicam possível empate técnico entre Javier Milei e Sergio Massa no 2º turno das eleições na Argentina

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Pessoas protestam nas ruas de Buenos Aires, na Argentina - Metrópoles
1 de 1 Pessoas protestam nas ruas de Buenos Aires, na Argentina - Metrópoles - Foto: Tomas Cuesta/Getty Images

Milhões de eleitores vão às urnas neste domingo (19/11) para decidir quem será o futuro presidente da Argentina. Em uma eleição polarizada e acirrada, os eleitores precisam escolher entre o atual ministro da Economia, o peronista Sergio Massa, e o economista e deputado ultraliberal Javier Milei.

Os colégios eleitorais foram abertos e 35 milhões de argentinos começam a ir às urnas no começo da manhã. A votação será encerrada às 18h. Massa votará às 11h30 em Tigre, cidade vizinha a Buenos Aires da qual foi prefeito, enquanto Milei irá às 12h30 à Universidade Tecnológica Nacional, no bairro de Almagro, na capital.

A reta final da corrida à Casa Rosada tem sido marcada por guerras de narrativas e alianças com figurões da política argentina, debates acalorados entre os candidatos e diferença percentual apertada. Pesquisas de intenção de votos indicam possível empate técnico entre Massa e Milei neste domingo. Ou seja, não faltará emoção em uma eleição que deverá ser decidida “no photochart”.

O resultado das urnas vai mostrar o futuro do modelo econômico e político da Argentina adotado pelos argentinos para os próximos quatro anos: a linha do governo atual ou um modelo com ideias ultraliberais.

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Javier Milei (à esquerda) e Sergio Massa (à direita) durante debate antes do segundo turno
Candidato de direita chamou o governo de Alberto Fernández de "delinquente"; "Não fique agressivo", respondeu o atual ministro da Economia
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Javier Milei e Sergio Massa, candidatos à Presidência da Argentina

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Javier Milei (à esquerda) e Sergio Massa (à direita) durante debate antes do segundo turno

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Candidato de direita chamou o governo de Alberto Fernández de "delinquente"; "Não fique agressivo", respondeu o atual ministro da Economia

Reprodução

1º turno e projeções para o 2º

Depois da surpreendente vitória do peronista Massa no primeiro turno, em 22 de outubro, com 36,68% contra 29,98% do ultraliberal Milei, o xadrez eleitoral se movimentou nesses últimos dias com o apoio da candidata da terceira via Patricia Bullrich a Milei, a busca por alianças políticas nas províncias, e, é claro, a intesificação das campanhas de ambos os lados.

Pesquisa do Atlas Intel, único instituto a cravar Massa como vitorioso no primeiro turno, coloca Milei na frente. A diferença é apertada: 52,1% do deputado contra 47,9% do ministro. A margem de erro é de 1 ponto percentual para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Já o levantamento do Centro Estratégico Latinoamericano de Geopolítica (Celag) mostra o peronista à frente do ultraliberal, com distância pequena de 50,8% contra 49,2%, respectivamente. Nesse caso, como a margem de erro varia entre 0,9% e 2,2%, os dois candidatos estariam tecnicamente empatados.

Principais propostas:

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Política Externa
Reforma Política
Sustentabilidade
Agronegócio
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Propostas dos candidatos para a Economia

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Reforma Política

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Sustentabilidade

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Agronegócio

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Em meio a um cenário polarizado, devido à dispersão dos votos da coalizão de Bullrich, o Juntos pela Mudança, a única certeza é a de que essas eleições presidenciais devem ser uma das mais acirradas da história da Argentina, desde a redemocratização no país.

De acordo com levantamentos, o vencedor da disputa deve ser aquele que conseguir “conquistar” mais eleitores da fragmentação do Juntos e dos indecisos — número que gira em torno dos 10% dos votos.

Abstenção recorde

O pleito realizado em 20 de outubro registrou a maior abstenção em eleições presidenciais desde 1983, período da redemocratização na Argentina. Conforme a Direção Nacional Eleitoral, 74% do eleitorado apto a votar compareceram às urnas.

Ao comparar com 2019, última eleição, 80% dos eleitores foram escolher o presidente. Apesar do baixo comparecimento, o número foi superior ao registrado nas primárias de agosto, quando a abstenção foi de 30%.

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