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Em dia tenso na ONU, Israel, Líbano e Irã ameaçam com mais ataques

Diante da escalada do conflito no Oriente Médio, os países envolvidos participaram da reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU

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Diante da escalada do conflito no Oriente Médio, gerada pela invasão terrestre de Israel ao sul do Líbano, que teve como resposta bombardeios do Irã às cidades israelenses Tel Aviv e Jerusalém, o Conselho de Segurança das Nações Unidas fez uma reunião de emergência nesta quarta-feira (2/10). Os três países envolvidos no conflito — Israel, Líbano e Irã — participaram do encontro.

A reunião ocorreu na sede da ONU, em Nova York (EUA). O Conselho de Segurança é composto por 15 membros e reuniu-se extraordinariamente um dia após o Irã atacar Israel, em represália às mortes de integrantes do grupo Hezbollah.

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Israel encerrou viagens aéreas dentro e fora do país
Céu de Tel Aviv durante os ataques
Ataque do Irã foi anunciado
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Tel Aviv foi atingida por um número entre 200 e 500 mísseis

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Israel encerrou viagens aéreas dentro e fora do país

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Céu de Tel Aviv durante os ataques

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Ataque do Irã foi anunciado

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Israel encerrou viagens aéreas dentro e fora do país

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Apenas 10 minutos após a primeira rajada de bombas, uma segunda onda de mísseis foi lançada sobre Jerusalém

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Tel Aviv foi atingida por um número entre 200 e 500 mísseis

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O Ministério das Relações Exteriores do Irã havia demandado “ações significativas” do Conselho de Segurança da ONU para prevenir ameaças à paz e à segurança regional.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, abriu o encontro. Em seu discurso, o representante da entidade condenou os ataques do Irã a Israel e pediu que os arquirrivais evitem uma guerra total no Líbano. Guterres defendeu a instituição de Estados para Israel e palestinos.

Guterres rogou, ainda, que “a soberania do Líbano seja respeitada”, ao frisar que o “ciclo mortal de violência retaliatória deve parar”. “O tempo está se esgotando”, ressaltou.

“Mais uma vez, condeno veementemente o ataque maciço de mísseis de ontem do Irã contra Israel”, reiterou Guterres.

Israel na ONU

O embaixador de Israel no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), Danny Danon, afirmou que o país dará uma resposta “precisa e dolorosa” à ofensiva iraniana.

“Será uma resposta precisa e dolorosa. Vamos nos defender com força e justiça, de acordo com leis internacionais”, destacou o embaixador a jornalistas.

Durante sua fala no Conselho, Danon reafirmou que Israel atacará o Irã em retaliação aos 200 mísseis lançados contra o território israelense, e destacou que “as consequências que o Irã enfrentará serão maiores do que qualquer uma já imaginada”. “O momento de empatia passou”, pontuou Danon.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, reforçou a ameaça norte-americana ao Irã feita nessa terça-feira (1º/10), ao afirmar que um ataque a Israel teria “sérias consequências”.

Líbano na ONU

O embaixador do Líbano, Nuhad Mahmud, alegou, em discurso no Conselho de Segurança da ONU, que Israel distorceu os fatos sobre a invasão no Líbano.

“Eles (Israel) dizem que o objetivo é atingir integrantes do Hezbollah, mas há muitos civis mortos. Crianças no sul de Beirute estão dormindo nas ruas. Isso não pode mais ser tolerado”, declarou o embaixador do Líbano. Essas informações são do G1.

Mahmud também pediu ajuda à ONU para recuperação do país após os bombardeios, nomeando os ataques israelenses como uma “agressão bárbara”.

Irã na ONU

embaixador do Irã, Amir Saeid Iravani, também em discurso no Conselho de Segurança da ONU, argumentou que o Irã agiu em autodefesa.

“Precisamos demonstrar os fatos que tratam da autodefesa do Irã e que são totalmente justificáveis”, ressaltou Saeid Iravani.

Sob essa premissa, o país não teria violado qualquer princípio da ONU sobre guerras, segundo o embaixador iraniano. Ele ainda acusou o Conselho da ONU de não intervir em ações violentas de Israel.

Iravani ainda afirmou que Israel comete genocídio e faz ações ilegais na região; sendo assim, a responsabilidade do fim do conflito é dos israelenses.

“Vários países, incluindo os Estados Unidos, falam das tentativas de cessar-fogo e do uso da diplomacia, mas nenhum acordo será feito sem a participação de todos”, disse o embaixador.

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