1 de 1 Misseis disparados pela Ucrânia contra a Rússia após invasão - Metrópoles
- Foto: Getty Images
O Kremlin ameaçou o Reino Unido com uma “resposta proporcional” se os britânicos continuarem apoiando a Ucrânia em ataques contra o território russo. Além disso, o governo da Rússia está irritado com a doação de equipamentos militares ao país liderado por Volodymyr Zelensky.
Nesta terça-feira (26/4), o Ministério da Defesa russo classificou a atuação dos britânicos como “provocação direta”.
A Rússia adverte: “Gostaríamos de sublinhar que a provocação direta de Londres ao regime de Kiev para tais ações, se tais ações forem realizadas, levará imediatamente à nossa resposta proporcional”.
O comunicado evidencia a intenção russa. “Como já avisamos, as Forças Armadas russas estão em prontidão 24 horas por dia para lançar ataques retaliatórios com armas de longo alcance de alta precisão em centros de tomada de decisão em Kiev”, frisa o texto.
O governo russo citou declarações do ministro das Forças Armadas do Reino Unido, James Heappey, que manifestou apoio às tropas ucranianas que atacam o território russo.
“Não é necessariamente um problema se a Ucrânia usar armas doadas pela Grã-Bretanha”, disse a autoridade britânica, na manhã desta terça-feira.
Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro.
13 imagens
1 de 13
A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra
Anastasia Vlasova/Getty Images
2 de 13
A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
Agustavop/ Getty Images
3 de 13
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Pawel.gaul/ Getty Images
4 de 13
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Getty Images
5 de 13
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Andre Borges/Esp. Metrópoles
6 de 13
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
Poca/Getty Images
7 de 13
A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro
Kutay Tanir/Getty Images
8 de 13
Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta
OTAN/Divulgação
9 de 13
Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território
AFP
10 de 13
Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território
Elena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images
11 de 13
Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado
Will & Deni McIntyre/ Getty Images
12 de 13
O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles
Vostok/ Getty Images
13 de 13
Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo
Vinícius Schmidt/Metrópoles
A tensão no Leste Europeu voltou a subir, depois de pelo menos três ataques ucranianos contra o território russo.
A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.
Além disso, ataques recentes contra a Moldávia estão assustando líderes globais, que temem que o conflito saia de controle.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.