Elon Musk processa OpenAI por “visar lucro” e “não beneficiar pessoas”
Nessa quinta-feira (29/2), Elon Musk processou a criadora do ChatGPT por entender que eles descumpriram sua missão original
atualizado
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O bilionário e segundo homem mais rico do mundo, Elon Musk, processou a OpenAI, criadora do ChatGPT, e seus co-fundadores Sam Altman e Greg Brockman por supostamente abandonarem a missão original da startup, que era beneficiar as pessoas. Musk alega que a empresa só visa lucro, segundo a Reuters.
A ação foi movida na noite dessa quinta-feira (29/2), em São Francisco, nos Estados Unidos. Elon Musk afirma que foi convidado para a criação de uma empresa sem fins lucrativos.
Em 2015, o bilionário cofundou a OpenAI como uma organização que não tivesse a fins lucrativos e fosse acessível para qualquer pessoa, através de programas de inteligência artificial generativa de “código aberto”. O principal objetivo era evitar que o Google dominasse a tecnologia.
Contudo, Elon alega que agora a startup está apenas focada em ganhar dinheiro. Musk afirma que os outros dois cofundadores não cumpriram o acordo de trabalhar na inteligência artificial geral (AGI), um conceito de que máquinas poderiam realizar atividades como um ser humano, mas de forma que “beneficiaria a humanidade”.
Elon faz críticas desde 2018
Elon Musk abandonou a OpenAI em 2018 e passou a fazer duras críticas à empresa, principalmente em 2023 após o lançamento do modelo considerado mais poderoso, o GPT-4, que tem envolvimento com a Microsoft.
A parceria prevê investimento de U$ 13 bilhões (cerca de R$ 64,7 milhões) por parte da empresa de desenvolvimento de software.
Na ação, Elon Musk pede que o IA GPT-4 seja retirado da licença concedida a Microsoft. Nenhum dos envolvidos comentaram o assunto publicamente.